sexta-feira, 4 de janeiro de 2019



no interior dos meus cômodos 
incômodos
resvalam do que foi pleno em mim

por fim
uma borboleta em desfrute



Ursula Avner



sexta-feira, 27 de junho de 2014

Chamado




o amor me chama
deseja repousar no meu colo
esparramar-se em minha cama
pleno e delicado
sereno e desarvorado
dono de si
dono de mim

quero o amor sussurrado
gritado  suado  acamado
aberto em chamas
desmedido
quero o amor em gemido
do jeito que vier
é bem vindo


Úrsula Avner


* imagem retirada do Google sem informação de autoria


* voltei falando de amor porque nada mais além dele realmente importa.

obrigada a você que me visita !



sábado, 7 de setembro de 2013

O voo do pássaro

                                                     

agora você pode voar
e decidir voltar 
se e quando quiser
quem ama
deixa o outro seguir
ir e vir 
ou simplesmente
partir
Quem saberá ?
Se eu vou esperar ?
Não sei
profundo é o mistério de amar
seja livre
saiba que te amei
talvez amanhã
ainda amarei
o que importa
é a marca que deixei
o sentimento que plantei


Úrsula Avner


* imagem retirada do Google sem registro de autoria

sábado, 8 de setembro de 2012

cumplicidade




difícil é estarmos juntos
difícil é estarmos separados
por que somos tão intensos ?
Tão alinhavados ?
Por que temos medo do amor ?
Ele nos escolheu
mas será que nos libertou ?
Somos reflexo um do outro
quando te vejo
é a mim que contemplo
somos cúmplices
seu cálice transborda
em meu templo

talvez eu teria sido rasa
se você tivesse sido córrego
em vez de rio ou mar
sou sua sombra e espelho
onde quer que vá

Úrsula Avner

" Não me tire da solidão, se não puder me oferecer verdadeira companhia " ( Nietzsche )

terça-feira, 24 de julho de 2012

Amar é o verbo


urge o voo
de algo indecifrável
contrai veias
abre poros
ora taquicardia
ora quietude
vento sacode
as rimas que invento
em versos explode
meu intento
      .
      .
      .
amar, amar, amar

Úrsula Avner

* imagem retirada do Google


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Um outro canto

Veja que te quero
sob luzes discretas
quando o sol ainda
estiver aninhado

Veja que te quero
em janelas abertas
quando o amor ainda
não estiver maculado

Veja que te quero
em doses incertas
quando o amor estiver
desbotado

É tanto que te quero
que em mim sobeja
o amor que anelo


Úrsula Avner

* Queridos amigos e amigas, fiquei um bom tempo sem postar mas agora retorno, envolta da alegria
e prazer que a poesia é capaz de nos dar. Um abraço carinhoso a todos que sempre me visitam e prestigiam o que escrevo.

* fonte da imagem- Google sem identificação de autoria

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

* Lu ná ti ca *

imagem: Google

Não sou de prata
mas sou da lua
sou de lua
beijo o mar
quando me apraz

Úrsula Avner