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Úrsula Avner
domingo, 31 de julho de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
* Deslumbre *
desenho: A flor do desejo
por: Luiza Maciel Nogueira
a voz que seca a garganta
salta em versos
como gotas lacrimejam
a folha na madrugada
se a pérola soubesse
do canto de pássaro
não seria tão contida
mas o adormecer
em si mesmo
gera asas
quando adormeço
em mim
amanheço
sol esparramado
claridade sem fim
Úrsula Avner
por: Luiza Maciel Nogueira
a voz que seca a garganta
salta em versos
como gotas lacrimejam
a folha na madrugada
se a pérola soubesse
do canto de pássaro
não seria tão contida
mas o adormecer
em si mesmo
gera asas
quando adormeço
em mim
amanheço
sol esparramado
claridade sem fim
Úrsula Avner
domingo, 24 de julho de 2011
* lilás *
desenho: árvore do fim de tarde
por: Luiza Maciel Nogueira
já vejo estrelas
porto de anseios
como na Terra
em todos os seios
palpita um coração
entre luas
entre/meios
.
.
.
leva-me
secretamente
ao seio da noite
só lá sinto-me
em casa
cheiro de leite
nas narinas
é lilás
o fim de tarde
Úrsula Avner
por: Luiza Maciel Nogueira
já vejo estrelas
porto de anseios
como na Terra
em todos os seios
palpita um coração
entre luas
entre/meios
.
.
.
leva-me
secretamente
ao seio da noite
só lá sinto-me
em casa
cheiro de leite
nas narinas
é lilás
o fim de tarde
Úrsula Avner
sábado, 16 de julho de 2011
* adorno *
tela: Lena Gal
grinaldas de borboletas me cercam
em ballet harmonioso e apurado
enroscam-se em pensamentos e quedam
na clidéia de um sonho emancipado
de dentro do ser
desabrocham palavras
que não plantei
pontos de luz que teimam em aparecer
sopro de pétalas aveludadas
grávidas dos versos que tão somente inventei
mergulho no poema
como quem salta
em tonel de flores
busco nas rimas um estratagema
preenchimento do que em mim é falta
no entrelaçar de dores e amores
não cesso de escrever
o desejo quando satisfeito
dissolve o prazer
lugar vazio de emoção
leito em solidão
o que não se pode decifrar ou entender
vértice de misteriosa peregrinação
por isso ainda estou á cata
de palavras mil para escrever
em versos torpes e linha inexata
até de mim mesma desentender
Úrsula Avner
grinaldas de borboletas me cercam
em ballet harmonioso e apurado
enroscam-se em pensamentos e quedam
na clidéia de um sonho emancipado
de dentro do ser
desabrocham palavras
que não plantei
pontos de luz que teimam em aparecer
sopro de pétalas aveludadas
grávidas dos versos que tão somente inventei
mergulho no poema
como quem salta
em tonel de flores
busco nas rimas um estratagema
preenchimento do que em mim é falta
no entrelaçar de dores e amores
não cesso de escrever
o desejo quando satisfeito
dissolve o prazer
lugar vazio de emoção
leito em solidão
o que não se pode decifrar ou entender
vértice de misteriosa peregrinação
por isso ainda estou á cata
de palavras mil para escrever
em versos torpes e linha inexata
até de mim mesma desentender
Úrsula Avner
segunda-feira, 11 de julho de 2011
* Mestre*
imagem: passarinho bebendo água da bica no jardim japonês- Buenos Aires- Argentina
chegou cabaleante
nuvens nos cabelos
passo vacilante
não quis cantar
o amor
nem a pedido da flor
não se rogou amante
ilustre visitante
abreviou o pouso
no tempo de um instante
em gesto errante
ruflou as asas
voou para bem distante
Úrsula Avner
* raro momento cuja imagem captei no contato com a natureza... Um abraço a todos.
chegou cabaleante
nuvens nos cabelos
passo vacilante
não quis cantar
o amor
nem a pedido da flor
não se rogou amante
ilustre visitante
abreviou o pouso
no tempo de um instante
em gesto errante
ruflou as asas
voou para bem distante
Úrsula Avner
* raro momento cuja imagem captei no contato com a natureza... Um abraço a todos.
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