quero do tempo
o instante
nada mais
o ponto
é degrau
para mais
um ponto
e assim
se instaura
um conto
congelo imagens
da espuma removo
a transparência
da bruma, a essência
das minhas viagens
esquartejada memória
goteja estrelas frias
sóis encarcerados
telas ainda vazias
Úrsula Avner
Ursula, sábio o teu poema, nada melhor do que o instante, e viajar é tão bom, livre das memórias, para gotas de metáforas tão interessantes.
ResponderExcluirbj
Olá Úrsula!
ResponderExcluirUm instante pode nos trazer felicidades para uma vida...
Bjs
Mila
Uau, muito bom o poema, Ursula!
ResponderExcluirVou continuar a ler, e a reler...
beijo :)
Querida, Úrsula,
ResponderExcluirMais uma maravilha!
Buscamos tanto a eternidade, que deixamos passar no tempo os instantes repletos de vida!
Bjs e boa semana
saudades de passar por aqui
ResponderExcluirsempre surpreendendo com suas poesias ,maravilhosa!
bjim querida
essas telas vazias a espera de um pintor, de uma aquarela, ou apenas de um traço qualquer.adoro tuas interioridades...
ResponderExcluirprotelas o preenchimento, enquanto se vai fazendo,
ResponderExcluirbelo
beijo
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA última estrofe é dilacerante, amei. Poema lindo de doer!
ResponderExcluirBeijo.
Úrsula, querida, que magnífico está esse poema!
ResponderExcluirAmei isso:
"congelo imagens
da espuma removo
a transparência
da bruma, a essência"
Perfeição é a palavra que aqui cabe!
Beijos :)
Perfeito, Úrsula!
ResponderExcluirA integridade e interlocução das palavras formaram esse seu belo poema!
Beijos, poetisa!
Mirze
pura poezie!
ResponderExcluirQuerida Ursula,
ResponderExcluirquanta doçura!
Seguiremos.
Esperemos retribuir esse carinho no nosso blog também,
quem sabe tê-la como seguidora, pois pessoas assim tem alma grande,
fique em paz,
Lulu e Sol
Grata pela visita e pelas palvras gentis...
ResponderExcluirDivulgue Costurando-Marias para suas amigas, eu também comercializo todos os meus trabalhos.
Bela música do seu blog... bom gosto e sensibilidade, parabéns!
Namastê!
Amei! De uma sonoridade encantadora é feito o penúltimo verso. Lindíssimo!
ResponderExcluirBjs
Meu agradecimento sincero a cada um e cada uma que registrou aqui seu comentário. Um abraço afetuoso.
ResponderExcluirA cada badalar do ponteiro o relógio marca o tempo real, como estamos fazendo agora. A ansiedade nos leva a refletir no melhor tempo possível. Queremos viver o melhor momento como se fora o último.
ResponderExcluirRealmente o ponto marca o fim de um pensamento, assim sairá outro pensamento e outro ponto.
Vivi um momento incrível, então congelei aquela imagem que o tempo, (um deus que modela nossas células) insiste que a memória esqueça.
A memória nos cobra pelos caminhos percorridos. Passamos por eles, mas o tempo os apagou, mas insistem em gotejar em nossos nervos, cujos fios levam a lembrança para o cérebro. Uma emoção nos invade. Então o momento; é o momento para o choro. Limpa a alma! Entretanto a alma não pode ser feita de uma tela vaga.
Úrsula,
ResponderExcluir"...esquartejada memória
goteja estrelas frias
sóis encarcerados
telas ainda vazias."
Tempo, tempo, tempo...de poetizar.
Bela construção. SEMPRE bom vir aqui.
Beijos,
Olá Machado e Anna,
ResponderExcluirGrata pela simpatia da visita e amáveis comentários. Uma abraço aos dois.