tela : aurora- Gabriela Boechat
encostei o ouvido
na parede do tempo
quis ficar lá
como quem marca
o assento
com o próprio suor
silhueta desenhada com sal
ouvi o sussurro
das conchas do mar
o lamento das ondas
impresso no olhar
do dia
do acaso
do sentimento
Úrsula Avner
Muito lindo seu poema. A imagem, tela da Gabriela Boechat, artista plástica e minha parceira do grupo de poesia Gambiarra Profana, ela, a Gabi que também escreve poesias, é uma amiga maravilhosa que inclusive ilustrou meu livro Ventos na Primavera, cuja capa é seu quadro Ventos na Primavera, inspirado no meu poema de mesmo nome.Fiquei muito feliz por ver uma tela da Gabi aqui em seu espaço tão importante e poético e lhe agradeço em nome da Gabriela Boechat.Beijos.
ResponderExcluir[como quem encosta o ouvido ao seu próprio peito, suspirar adentro, dentro da palavra, o respirar refeito...]
ResponderExcluirum imenso abraço Úrsula
Leonardo B.
"ouvido na parede do tempo"
ResponderExcluirQue interessante, Úrsula, gostei muito!
Beijo.
Belo ritmo, o de seu poema, que me lembrou o movimento do mar.
ResponderExcluirBeijo.
escutar o som da alma é fundamental por vezes, linda poesia!
ResponderExcluirBjs
Poema lindo...carregado de imagens fortes...fiquei um tempão aqui arrebatada pela ideia do assento marcado com o próprio suor...lindo Ursula, lindo mesmo!!!
ResponderExcluirLindo, Úrsula!
ResponderExcluirÉ hábito meu conversar com o tempo e ouvi-lo, mas na sua poesia ficou lindo colocar o ouvido e escutar o tempo sábio que tanto ensina.
MARAVILHOSO!
Beijos
Mirze
Olá, Úrsula.
ResponderExcluirAdoro te visitar pq sempre encontro poesia da melhor qualidade aqui! :)
Lindo demais a forma como vc se expressa.
Beijo grande!
Minha gratidão a todos os amigos e amigas que aqui postaram seu comentário com o carinho e respeito de sempre. Um abraço.
ResponderExcluir