quinta-feira, 8 de abril de 2010

*Falecimento*



sob a ponte

riacho tímido minguado

entoa sonífera canção

á margem de seus desafetos


somente a vegetação

rasteira na várzea

sabe de sua pacata existência

alimenta-se de sua essência


no trajeto da ponte
a vida corre

como se debaixo dela

a existência fosse apenas

uma imagem estancada no tempo



Úrsula Avner


* imagem do google- Antiga Porto Alegre RS



10 comentários:

  1. Oi, Úrsula!

    Gostei muito da metáfora da ponte...

    Uma noite de paz!

    Bjs.

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  2. Também gosto muito da imagem da ponte, Úrsula. Infinitas vertentes... Beijos.

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  3. Lindo, Úrsula!

    Sempre há um trajeto, onde a vida corre. No caso, a ponte que liga e ultrapassa barreiras.

    Parabéns, querida!

    Beijos

    Mirse

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  4. A ponte, o riacho e a vida correndo formam um verdadeiro abismo ao relento.

    Abraços!

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  5. Querida Poeta,

    As pontes, não são apenas a passagem para a outra margem!

    Abraços...
    AL

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  6. passando para deixar o meu carinho e abraço.
    estou com saudades. por isso vim. meu tempo está muito curtinho..
    mas temos que rever os amigos, não é? por isso estou aqui, para retribuir e agradecer a sua visita.
    carinhosamente,
    sandra

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  7. A ponte é o canal que uni..Por isso nos conhecemos e nos tornamos amigos..
    Um grande abraço amiga.
    sandra

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  8. Ùrsula, gostei de visitar-te.
    Tu gostas de escrever e escreves muito bem.
    Estou te seguindo, para poder sempre apreciar as tuas poesias e poemas.

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  9. Linda e tocante seua poesia, as palavras parecem ter vida própria em suas poesias.Parabéns.Arnoldo Pimentel

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  10. Queridos amigos e amigas e visitantes, agradeço o carinho da presença e comentário de cada um de vocês no meu cantinho. Abraço afetuoso a todos.

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