quanto ao verso
que não compus
virou queixume de coisas
lágrima e pus
(es)correu nas narinas do tempo
perdeu-se no vão dos sentimentos
Faço versos
ao embalo de canção uterina
entendo ser essa a minha sina
ouço a melodia que vem das entranhas
voz de muitas águas que cantam
na noite e no dia
no riso e nas manhas
Úrsula Avner
* imagem do google
Sim, vê-se que seus versos são de dentro, e ai de nós se não os deixarmos sair =).
ResponderExcluirBeijo!
Belo poema, Úrsula.
ResponderExcluirVersos profundos e intensos como são as entranhas femininas.
Muito apreciei!
Beijos,
H.F.
Essa semente , que habita o útero da poetisa , está fadada a germinar , para o bem da Deusa POESIA !
ResponderExcluirÚrsula
ResponderExcluirEsta é nossa sina: germinar sentimentos e transbordar-se em poesia!
Bonito sempre!
Bjão
Quanta intensidade e infinita inspiração, bjs e venha ver a Alice cantando.
ResponderExcluirFeliz páscoa e paz no coração!!!
ResponderExcluirLindo, Ùrsula, uma deliciosa viagem poética. beijo.
ResponderExcluirsolidão já não dói
ResponderExcluir- vira poesia
ser poeta é ir além
do que se pode suportar
Beijo, boa semana, Úrsula.
Belíssimo, Úrsula!
ResponderExcluirIntenso e super feminino!
Parabéns, amiga!
Beijos
Mirse
Belo, belíssimo!
ResponderExcluirBjs. no coração.
Agradeço o carinho de cada amigo (a) que aqui esteve e tão gentilmente registrou seu comentário. Meu afetuoso abraço. Quando tiver mais tempo visitarei cada um (a).
ResponderExcluirMaravilhoso poema, de uma profundidade que aliás já presente aqui.Parabéns.Tudo de bom pra você poeta.Arnoldo Pimentel
ResponderExcluirSempre poesia... e de alta qualidade !
ResponderExcluirBeijos, minha flor formosa.
Sempre poesia... e de alta qualidade !
ResponderExcluirBeijos, minha flor formosa.
Intenso... Forte... E ao mesmo tempo doce!
ResponderExcluirsuave dicotomía!
É um prazer estar aqui!
Abraços no coração!