domingo, 4 de abril de 2010

*Germinação*

quanto ao verso
que não compus
virou queixume de coisas
lágrima e pus
(es)correu nas narinas do tempo
perdeu-se no vão dos sentimentos


Faço versos
ao embalo de canção uterina
entendo ser essa a minha sina
ouço a melodia que vem das entranhas
voz de muitas águas que cantam
na noite e no dia
no riso e nas manhas


Úrsula Avner


* imagem do google

15 comentários:

  1. Sim, vê-se que seus versos são de dentro, e ai de nós se não os deixarmos sair =).

    Beijo!

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  2. Belo poema, Úrsula.
    Versos profundos e intensos como são as entranhas femininas.

    Muito apreciei!

    Beijos,
    H.F.

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  3. Essa semente , que habita o útero da poetisa , está fadada a germinar , para o bem da Deusa POESIA !

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  4. Úrsula

    Esta é nossa sina: germinar sentimentos e transbordar-se em poesia!


    Bonito sempre!
    Bjão

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  5. Quanta intensidade e infinita inspiração, bjs e venha ver a Alice cantando.

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  6. Lindo, Ùrsula, uma deliciosa viagem poética. beijo.

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  7. solidão já não dói
    - vira poesia
    ser poeta é ir além
    do que se pode suportar

    Beijo, boa semana, Úrsula.

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  8. Belíssimo, Úrsula!

    Intenso e super feminino!

    Parabéns, amiga!

    Beijos

    Mirse

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  9. Belo, belíssimo!
    Bjs. no coração.

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  10. Agradeço o carinho de cada amigo (a) que aqui esteve e tão gentilmente registrou seu comentário. Meu afetuoso abraço. Quando tiver mais tempo visitarei cada um (a).

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  11. Maravilhoso poema, de uma profundidade que aliás já presente aqui.Parabéns.Tudo de bom pra você poeta.Arnoldo Pimentel

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  12. Sempre poesia... e de alta qualidade !

    Beijos, minha flor formosa.

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  13. Sempre poesia... e de alta qualidade !

    Beijos, minha flor formosa.

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  14. Intenso... Forte... E ao mesmo tempo doce!
    suave dicotomía!
    É um prazer estar aqui!
    Abraços no coração!

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