quem me conhece riso
largo e ebúrneo
não sabe de mim
canto alagado
rio transbordante
embriagado
no jiló do que sou
há gotas de mel
danço com estrelas
na infnitude do que
se nomeia céu
salivo o desejo
tão almejado
cárcere de pedras
cintilantes
onírico chão
marmorizado
Úrsula Avner
* imagem do Google- sem informação de autoria
Uau, Úrsula! Perfeito esse poema, enxergam-se várias facetas dos outros e nossas tbm.
ResponderExcluirBeijos.
Nem todo mundo conhece todos os nossos 'seres', é verdade. Somos poucos para muitos e muitos para poucos. Belíssimo poema. Beijoca. =*
ResponderExcluirQue coisa mais linda amiga.Saudades, bjs e bom fim de semana
ResponderExcluirBela construção banhada de sabores e sentimentos...
ResponderExcluirabraço!
Quanta verdade de nós.
ResponderExcluirVocê é única, Úrsula. Seu sabor de mel está em tudo que fala.
Lindo poema!
Beijos
Mirze
Úrsula
ResponderExcluirSaudades de teus escritos...maravilhosos... Saudades, de vc.
Beijo
Lembrou Manuel Bandeira no estilo... belo tal qual... ;)
ResponderExcluirE não é que o jiló ameaça tomar para si o poema, por ser palavra que pouco frequenta o que se nomeia céu poetico. Mas não consegue não. O que prevalece é uma doçura bem distribuída, glacê mármore.
ResponderExcluirSaudações admiradas.
Excelente trabalho. Gostei muito!
ResponderExcluirE quem sabe de nós... Mal sabemos de nós, que dirá do outro. Ainda assim sempre haverá pontes que nos levam e aproximam.
ResponderExcluirbeijo, Úrsula.
Você é maga, Úrsula!
ResponderExcluirUm prosaico jiló, debaixo do seu abracadabra, se agiganta, ganhando status e proporções de imenso elemento poético...
Lindos versos ! Parabéns!
Um abraço...
Úrsula
ResponderExcluirQuem ve cara não ve coração, com certeza!
Só sei que a poesia é belíssima...
Bj grande
Olá amiga!!
ResponderExcluirObrigada por vir......Aqui tem espaço na casa e no coração!
Feliz Domingo...M@ria
Úrsula,
ResponderExcluirbelíssimos, belíssimo...
"no jiló do que sou"...nunca pensei q jiló soassee tão bm em um poema.
Olá, querida!
ResponderExcluirHoje vim matar as saudades...
Peço desculpas pela ausência durante a semana, mas os dias têm sido muito corridos. Sinto falta de poder passar pelos blogs amigos e ler as postagens diárias e manter este contato e interatividade tão gratificantes que a blogosfera nos proporciona...
Desejo a você uma semana cheia de paz!
Com o meu carinho.
Então, Úrsula, essa imagem do jiló com gotas de mel muito inusitada. Gostei muito do poema, do que ele traduz. Beijo.
ResponderExcluirÚrsula, querida!
ResponderExcluirBelos versos, mas isso não me surpreende, pq seu dom é absoluto.
Adorei o jiló com mel! É o que somos, meio doce, meio amargo.
Uma semana repleta de inspirações. bjs
Úrsula,
ResponderExcluirBela construção, minha cara! Gostei bastante!
Bjs
Maravilhosa, como de costume...
ResponderExcluirTransbordas sentimentos, dum jeito único !
Beijos*
Agradeço de coração cada comentário aqui postado, cada palavra de afeto e incentivo. Um abraço afetuoso a cada amigo e amiga que deixou aqui seu rastro de amizade.
ResponderExcluirOlá Úrsula!
ResponderExcluirBelos poemas!
Amei.
Bjs da Guerreira.
"Jiló com mel"... amei esse poema. Parabéns !! Gosto muito do inusitado daqui...é maravilhoso achar pedacinhos da gente... Bj!
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