imagem: google
talvez um silêncio
silvestre
penetre a folha
de veias saltadas
nervos em sepulcro
hoje o azul
não basta
em cinza pardo
se despede o dia
apressado
não se aparta sozinho
vaga solitária
ao fundo da tela
lua cheia
de meias verdades
rege o bailado do mar
mas não lhe cabe decifrá-lo
zonza
a folha desprendida
de uma árvore qualquer
pernoita no húmus da terra
:
misteriosa jornada
se cantasse no horizonte
um vento festivo
seria azul
Úrsula Avner
Há cores para se ouvir, se sentir, enquanto os olhos marejam o cinza.
ResponderExcluirBeijo, linda!
maravilhoso Úrsula essa folha zonza, maravilhosa! amei essa poesia
ResponderExcluirbeijos
En silencio leo tu precioso poema, es un grato
ResponderExcluirplacer pasar a leerte.
te dejo mis saludos y deseo tengas
un feliz fin de semana.
un abrazo.
um vento festivo é uma anunciação azul,
ResponderExcluirbeijo
Bonitíssimo poema como a imagem! Bj
ResponderExcluirPassando pra matar saudades e desejar um ótimo findi.Tem um recadinho importante lá no meu Blog, estou te esperando, ok? Abraço, Milla
ResponderExcluirÚrsula
ResponderExcluirE é no húmus da terra que a folha refaz o ciclo da vida. Haverá sempre um vento azul para celebrá-la!
Lindo como a vida imita a natureza!
Ventos festivos para tua vida, minha querida é o que eu mais te desejo!
Bj imeeenso
Nem seria possível ver todas as cores que nos cercam, menos ainda as que vêm do húmus da terra. Mas o mundo é uma esperança de cores perpétua.
ResponderExcluirBeijos.
Que beleza, Úrsula!
ResponderExcluirGostei da folha zonza. Identifiquei-me! As cores e o poema são belos como a autora.
Beijos
Mirze
Obrigada a todos pelos amáveis comentários. Bj.
ResponderExcluir"Hoje o azul não basta...". Lindo, minha amiga, lindo! Beijão!!!
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