terça-feira, 21 de junho de 2011

* Náufrago(do verbo)

nu da minha voz : Gabriela Boechat

calou-se
adormeceu sobre versos
que submergiram
lacrimejou
sobre a folha vazia
alva e gélida

espanto de si mesmo

é no vácuo
que algo acontece
não há movimento
sem queda
sem espaços vazios

que o sono seja
longo e reparador
que sonhos tragam
fragância e bolor

Úrsula Avner

12 comentários:

  1. imagem e poema lindíssimos Úrsula, cada vez mais sou fã de seus versos!

    beijos

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  2. Espanto e deslumbramento me trouxeram seus versos.
    Beijo

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  3. Muito lindo seu poema e lindo esse quadro da Gabi, beijos.

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  4. quem sabe a bússula esteja nas palavras que virão,


    beijo

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  5. Úrsula, minha filha fez um poema ouvindo a música do seu blog enquanto eu lia tua poesia! Ela disse que se sentiu muito inspirada.

    palavrasdajico.blogspot.com

    Beijo

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  6. Maravilha, Úrsula!

    A cada dia melhor, poetisa!

    Beijos

    Mirze

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  7. Amiga querida, mais uma pérola!
    Há um mundo inquieto nos hiatos, onde nasce a poesia.
    Bj grande, Úrsula

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  8. Sempre poesia... mesmo.

    Beijo e bom feriado.

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  9. sempre poesia de primeira linha.

    beijo, flor de formosura!

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  10. Sou grata sempre a cada um (a) que aqui posta seu comentário, de forma amigável e tão gentil. Um abraço afetuoso a todos

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  11. Que linda poesia Úrsula, estou voltando a rever seus poemas, são de encher os olhos de tanta beleza! parabéns!!

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