tela: Salvador Dali
no casco da noite
galopam sonhos
em cacos de vitral
porque não é inteiro
o que emerge do ser
poetizar é como delirar
sonho que se vive acordado
loucura que abraça o poeta
com ele dança em
passos de quem
nunca se cansa
á luz do dia ou
da madrugada
em qualquer ritmo
qualquer dança
Úrsula Avner
Dancei no seu poema, como uma borboleta, pousando em cada letra!
ResponderExcluirO poeta dança abraçado com a loucura e ali ele encontra o mundo que poucos enxergam. Você tem a audácia de dançar e nos trazer tamanho encanto. Parabéns! Beijo
ResponderExcluirA poesia é a terapia da alma. Feliz de quem dela faz uso...
ResponderExcluirLindo!
Milhoes de beijos
na dança das palavras há o suor e o sal,
ResponderExcluirbeijo
Nesse "qualquer ritmo
ResponderExcluirqualquer dança", vive o SER que é Liberto...
O beijo grande Poetisa!
a poesia é a ciranda que gira no interior do ser e emerge nas horas cruciais.
ResponderExcluirBonito demais, Ursula!
ResponderExcluir"poetizar é como delirar
sonho que se vive acordado
loucura abraça o poeta"
Tal e qual...
E na loucura a gente viaja, ou será a viagem que nos leva à loucura?...
Abç apertado
e sigamos viagem ;)
O poeta é mesmo um ser delirante que anda de braços dados com a loucura.
ResponderExcluirbjs
O poeta dança com as palavras, sabe que não é inteiro, sabe dessas partes que se juntam no poema. =)
ResponderExcluirBeijo.
E eu deliro por aqui! Entro na dança...lindo, lindo!
ResponderExcluirDelírio indispensável a algumas vidas.
ResponderExcluirBeijo, poeta.
Beleza, Úrsula!
ResponderExcluirUma dança que só você é capaz de descrever.
Beijos
Mirze