quinta-feira, 9 de junho de 2011

* O que emerge*

tela: Salvador Dali

no casco da noite
galopam sonhos
em cacos de vitral
porque não é inteiro
o que emerge do ser

poetizar é como delirar
sonho que se vive acordado
loucura que abraça o poeta
com ele dança em
passos de quem
nunca se cansa
á luz do dia ou
da madrugada
em qualquer ritmo
qualquer dança

Úrsula Avner

12 comentários:

  1. Dancei no seu poema, como uma borboleta, pousando em cada letra!

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  2. O poeta dança abraçado com a loucura e ali ele encontra o mundo que poucos enxergam. Você tem a audácia de dançar e nos trazer tamanho encanto. Parabéns! Beijo

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  3. A poesia é a terapia da alma. Feliz de quem dela faz uso...
    Lindo!

    Milhoes de beijos

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  4. na dança das palavras há o suor e o sal,


    beijo

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  5. Nesse "qualquer ritmo
    qualquer dança", vive o SER que é Liberto...
    O beijo grande Poetisa!

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  6. a poesia é a ciranda que gira no interior do ser e emerge nas horas cruciais.

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  7. Bonito demais, Ursula!

    "poetizar é como delirar
    sonho que se vive acordado
    loucura abraça o poeta"

    Tal e qual...
    E na loucura a gente viaja, ou será a viagem que nos leva à loucura?...

    Abç apertado
    e sigamos viagem ;)

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  8. O poeta é mesmo um ser delirante que anda de braços dados com a loucura.

    bjs

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  9. O poeta dança com as palavras, sabe que não é inteiro, sabe dessas partes que se juntam no poema. =)

    Beijo.

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  10. E eu deliro por aqui! Entro na dança...lindo, lindo!

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  11. Delírio indispensável a algumas vidas.

    Beijo, poeta.

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  12. Beleza, Úrsula!

    Uma dança que só você é capaz de descrever.

    Beijos

    Mirze

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