acrílico sobre tela : mulher dormindo- Sóra Lobo
não me sabia
secreta
quando dormia
e quando o sono
se alongava
já não era a noite
tela vazia
onde bordam-se sonhos
até que seja dia
quando o sono
se alongava
eu me perdia
no espaço infindo
da alma fugidia
que pranteando
ou sorrindo
se desfazia
não me sabia
inteira
quando entendia
de dormir o sono
da folha travessa e iludida
de um galho seco caída
Úrsula Avner
Esse seu sono reconstitui até natureza-morta.
ResponderExcluirExcelente!
Úrsula querida,
ResponderExcluirEncanto-me, cada vez mais, com seu lirismo.
Fase extremamente feminina!
Bj grande
Seu poema é encantador, como sempre.Beijos
ResponderExcluirBelo post Ursula.
ResponderExcluirA tempos não te visitava...vejo que o talento continua o mesmo *-*
Beijos e tudo de bom
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RIMAS DO PRETO
Incrível como me fez falta seus versos...
ResponderExcluirabraços!
Lindo Úrsula! Inteira a gente nnca sabe que é :)
ResponderExcluirbjs
Mais uma pérola!!!
ResponderExcluirBeleza única de poema, Úrsula!
ResponderExcluirNunca li nada igual!
Beijos poetisa!
Mirze
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir... e sua lira é fértil e frondosa - flor formosa.
ResponderExcluirbeijão!
Agradeço de coração cada palavra de afeto aqui registrada por cada amigo e amiga. Um abraço a todos e todas.
ResponderExcluirLindo post, daqueles que a gente passa os minutos seguintes refletindo e saboreando. Grata por me receber já com tão belo post...
ResponderExcluirbj
Catita