tela: Salvador Dali
um dia
hei de escrever
canto de passarinhos
dor de borboletas
videiras que fermentam vinhos
sentimento sem letras
o que não se pode carregar sozinho
jasmim mangou de mim
não quis a sombra do jardim
tampouco o beijo do grafite
sobre a folha de papel carmim
quero o mundo ao avesso
se pudesse escrever flor
de outo jeito
seria assim
: ROLF
Úrsula Avner
sensibilidade de última grandeza, estoneante!
ResponderExcluirbjs
Que poesia linda se escreve por aqui! É doce, cheia de encantos. Um dia também hei de escrever sobre a sútil beleza das coisas mais simples.
ResponderExcluirMilhoes de beijos
Aproveito pra convida-la queria pra participar do sorteio do Blog
ResponderExcluirReticencias...
o blog Reticências irá sortear com um de seus seguidores: um template
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otimização, cadastramento em sites de pesquisa, botões, e tudo o mais
que sua imaginação quiser! Feito pela Elaine Gaspareto do blog Um Pouco
de Mim.
http://www.reticenciando.com/2011/06/sorteio-um-template-personalizado-para.html
Espero que participe. Desde já boa sorte viu?
Milhoes de beijos
Os poetas pisarão primeiro neste lugar onde se escreve sentimentos sem letras... Acho que esse mundo ao avesso é simplesmente o mundo da poesia que você tão bem habita. Beijo
ResponderExcluirAdoro isto, Úrsula!
ResponderExcluirBelíssimo poema!
Beijos
Mirze
Olá Úrsula!
ResponderExcluirComo vai você?
Uma escrita perfeita, ao avesso. O mais importante é sentir o perfume em suas palavras, principalmente das flores, cujas pétalas se misturam.
Um Abraço!
Úrsula,
ResponderExcluiresse é, a meu ver, o mais áureo de sua safra. Quanto poder de síntese! E as imagens mais telúricas se consolidam em um poema muito bem tramado!
Forte abraço!
Lindo, expressivo e comunicativo, Úrsula.
ResponderExcluirUm de teus mais bonitos poemas.
Beijo, Flor.
mesmo ao avesso flor é sempre flor não rima com dor,
ResponderExcluirbeijo
Úrsula, minha amiga querida!
ResponderExcluirO que seria o avesso da flor, senão poesia!
Fragilidade, a palavra que me veio ao ler-te.
Bj grande e boa semana
Úrsula
ResponderExcluirjasmim mangou de mim
não quis a sombra do jardim
tampouco o beijo do grafite
sobre a folha de papel carmim
A poesia não foi feita para se carregar sozinho! Com toda certeza, não!
Bjs,
Wania
Grata a cada um dos amigos que aqui registrou seu comentário. Um abraço a todos.
ResponderExcluirAssim do avesso...
ResponderExcluirLindo Poema navegando na Poesia...
ResponderExcluirTua Poesia é sentimento pleno em VERSO e REVERSO, pelo DIREITO e pelo AVESSO...
Beijos!