* A última dança *
riscavam o piso da salaem passos certeirosde um tango argentinotantas vezes tocadofeito gaita de meninoacordes de um hinoo vinho esquentou nas taçasmanchou de vermelho o chãoum beijo estralou vidraçascorpos e almas em uniãoÚrsula Avner* imagem do google- sem informação de autoria
Isto é amor. Perfeito. Eterno.
ResponderExcluirbeijo
Rangel
[tango, parcela de fado sensual: um ocupa o lado esquerdo do peito, outro o direito, ambos por direito]
ResponderExcluirum imenso abraço, Úrsula
Leonardo B.
Adoro dança, principalmente tango!
ResponderExcluirBeijos.
Ah, que bonito! Tão doce! Mil beijos!
ResponderExcluirUm tango! Uma dança que une pelo acerto e sensualidade.
ResponderExcluirOs acordes sempre perfeitos, se o vinho esquentou e manchou o chão....quem nesta hora há de se preocupar?
Lindo, Úrsula!
No ritmo do amor!
Beijos
Mirze
Oi ùrsula.
ResponderExcluirSeus versos sempre me encantam.Lindo demais.
Úrsula, criei um novo blog (substituindo o antigo Viajando na poesia que foi excluido).
Estou publicando novamente os poemas de amigos e tomei a liberdade de postar lá ium poema seu.
(Vc já havia me autorizado da outra vez.) Espero que não se importe.
Quando tiver um tempinho dá uma olhadinha lá. Espero que goste.
Bjssss
as libações da espera meditam comigo
ResponderExcluirCom o destino traçado pelas vinte estrelas de Tique me disse Dice
As rosas, lírios, violetas, íris, jacintos e narcisos atapetam-lhe o chão
E cré com cré, lé com lé, nos losangos do centro do corpo humano
Coração e ventre nos vértices se unem, ondeiam, oscilam e dançam
Com precisão imaculada o fumo serpenteia a evolar-se das fornalhas
Enquanto na cella espero instruções da Mestra Sacerdotisa contemplo
É maior o meu respeito se na libação executo o mister da concentração
Recatado estou perante ti, ó divina feita mulher por cuja sede me meço
E teço exemplo sem ilusão mas que com a arte exímia exerço e adestro
Que a honra seja trinta e seis vezes superior à de qualquer outro escriba
Pois servir-te é merecer teu afago e desfrutar de tua vista e fala e sentir
E estar enlevado na partilha do fumo celeste pelo mesmo bocal leonino
E saber a luz que há na voz e escutar teu canto pelas minhas argilas lido
Minhas placas de alabastro esculpidas no estilete do rigor de tua ordem.
Quando a Lua cheia de teu nome transforma o sonho em vida real o rio
Devolve ao céu a tua silhueta de alambre e ambrosia que nele mais és
Mais ondulas e abrilhantas espigas e cintilas nas verdes folhas da hera
Essa que teceu a rede onde foram aprisionados os titãs primitivos infiéis
Masmorra dos descrentes a quem nunca será dada honra de argonauta
Nunca poderão negociar nem viajar entre o céu e a terra nem venerar-Te
Mesmo que suas raízes nasçam nos témenos que sejam tua propriedade
Pois nunca delas a flor brotará nem o ciciado murmúrio das ocarinas
Eflúvios chamamentos suspirados entre sonhos do mel apreciado bebo
Sorvo lânguido do bocal sobre o qual antes teus lábios disseram prece
E nada fica agora que obstrua a cristalina seiva do ser no libado vigor.
Estrela Inanna ladeia teu sucumbir perante a luz de Arina se amanhece
Porém não há batalhas divinas mas respeito e contemplação ordenada
Que quando Arina elucida todas e todos, ar, fogo, terra, água obedece
E lúcida é a alma que sabe e reconhece ser seu mister e a quem pertence
A voz rasga os véus e sopra vontades aos ouvidos acautelados e fiéis
Que ao oficio de dizer é inerente o acto se a fala no nome apenas se exala
E inala Inanna os eflúvios do meu pote enquanto espero se Shara chama.
A chama que é Shara e aquece o Lar pernoita também quando Arina dita
Sua cor aos quatro cantos do mundo pois o canto é luz de quem acredita.
Adoro mucho la poesía que nos entregas siempre. un beso
ResponderExcluirSiempre es un inmenso placer leerte..
Un abrazo
Saludos fraternos...
Que tengas un bello día...
Que disfrutes de un hermoso fin de semana....
hummm....que noite, hein? Muito bonita e tentadora esta cena!
ResponderExcluir[]s
Num beijo de morango
ResponderExcluircoço o amor de tintas,
e ao sabor de um tango
admiro tudo o que pintas,
o fogo do canto,
as celas do encanto
onde o amor se prende
à luz que o acende,
as palavras que ouço
nos segredos do poço,
onde os passos de dança
que guardo e abraço,
são velas de esperança
do corpo que enlaço,
ritmos de velhas rimas
que espalham o amor,
que trocamos em estimas,
ternuras, doçuras e fervor,
da fonte à foz
neste rio de nós.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 27/08/2010
Meus sinceros agradecimentos a cada amigo, amiga e visitante que aqui registrou seu comentário. Um abraço a todos e todas.
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