em cesto
de vime
colho golfadas de brisa
vozes de pássaros
são pegadas
no chão que se pisa
nem mesmo
manhãs ensolaradas
em céu azul realeza
escapam da lâmina
entre sulcos da ânima
há um fio cortante
vento de inverno
com pontos de agulha
in vento um terno
que me cobrirá
o corpo
mas não evitará
as estrias nos lábios
o abate morno
Úrsula Avner
* imagem extraída do Google- sem informação de autoria
Que legal, Úrsula, em sintonia, como vc disse... E pelo jeito, tanto o seu gelo como o meu derretem.
ResponderExcluirBeijos, querida.
Gostei muito do seu inverno. Embora hoje seja "inverniverão".
ResponderExcluirA sua veia criativa é inesgotável, não hiberna...
ResponderExcluirBeijo :)
Belíssimo, Úrsula. Pra ser guardado... beijos
ResponderExcluirMuito bonito, Úrsula!
ResponderExcluirBjs!!
Belo, amiga.
ResponderExcluirParabéns. Feliz final de semana.
Bj. no coração.
Muito linda toda poesia, em cada verso um encanto.Parabéns
ResponderExcluirÚrsula,
ResponderExcluirseus versos arrebatam sempre, são fios d'ouro mesmo quando lâminas a nos cortar a [morna] carne.
Belo lirismo, minha amiga.
Muito bom poder lê-la!
Beijos com carinho,
H.F.
lindoooooooooooooo demais.Saudades tuas!Ah! obrigada por votar na Alice,e la ganhou e agora logo mais serão feitas as fotos dopresente pela vitória da miss caipirinha. bjs
ResponderExcluirÚrsula!
ResponderExcluirAdorei esse inverno e esse abate morno em lâminas!
Metafórico e belo!
Beijos
Mirze
Com pontos de agulha teces tudo o que aqui me cobre de delicadeza. Bjos, com muito carinho.
ResponderExcluirÚrsula, queridona,
ResponderExcluirDifícil esses nossos invernos, mas necessários, pois aprendemos melhor o calor do estio.
Sempre lindo, tudo.
Bjinho e bom domingo
Encantador blog el tuyo, un placer haberme pasado por tu espacio.
ResponderExcluirSaludos y un abrazo.
Deixo aqui o meu sincero agradecimento a cada amigo , amiga e visitante que postou seu comentário. Um abraço com carinho.
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