* Da ausência *
eis que de longe acenaa mão do tempoagarrada ao horizonte
onde o sol se despede
em franjas douradas
não soube da revoada
de pássaros selados
marcados para viver
um destino previsível
soube da ausência
e saber-se ausência
é mais do que se pode suportar
soube das conchas expulsas do mar
guardadoras de mistérios
do que não se deve decifrar
mais uma vez a ausência
aos meus ouvidos a cantarolar
Úrsula Avner*
imagem do google- sem informação de autoria
tão melancólico, úrsula... só não dói mais, por conta deste canto do último verso. bonito demais. beijos.
ResponderExcluirAmiga, Úrsula,
ResponderExcluirConcordo com a nydia, que melancolia doída!
Gosto dessa intensidade, ainda que seja, uma intensidade de ausência. Falo sobre isso no meu último post.
Como sempre, vc poeta de mãos cheias... que derrama, a cada post, nos olhos nossos.
Bom fds, bjs
Esse algo que se sente pelo que não é, pelo que não há, ou pelo que poderia ter sido... Vc descreveu tão bem, que a falta se materializou, mas a poesia preencheu.
ResponderExcluirBeijos.
Que bela e encantadora poesia, ler você é fluar entre imagens pintadas na mais bela inspiração.Tudo de bom amiga.
ResponderExcluirOi Nydia,
ResponderExcluirde fato o poema tem um tom bem melancólico... gosto de versejar sobre a melancolia que aliás faz parte de mim, acho que é algo da minha essência... da essência de quem reflete sobre a vida. Obrigada pelo carinho, bj ;
Oi Ira,
a dor da ausência dói mesmo... Obrigada pelo carinho de sempre amiga. Bjs,
Oi Lara,
Você sempre sensível e pespicaz... Capta com facilidade a mensagem embutida nos poemas...
Bjs,
Úrsula
Sua presença sempre me alegra. Obrigada por seu gentil comentário.
Oi Lara,
ResponderExcluirdesculpe o erro na grafia... Eu quis dizer perspicaz. Bj ;
Olá Arnoldo,
Agradeço sua presença sempre amável. Suas palavras me alegram o coração. Um abraço,
Úrsula
Querida Úrsula!
ResponderExcluirAdorei seu poema. Especialmente estes versos:
"e saber-se ausência
é mais do que se pode suportar"
ficaram faltando no meu poema, e vc soube expressar muito bem.
bjos.
Olá Úrsula,
ResponderExcluirEntão agora conhecendo mais uma de suas atmosferas.
Essa poesia trouxe-me alguns sentires, assim como uma certa nostalgia.
Bom fim de semana,
Abraços.
Oi Denise,
ResponderExcluiragradeço sua presença sempre carinhosa. Bjs
Oi Hod,
Obrigada pela visita e gentileza do comentário. Um abraço,
Úrsula
Úrsula, um tom leve e misterioso traz esse poema. Gostei muito. Beijo.
ResponderExcluirLindo Úrsula
ResponderExcluirA ausência, às vezes, é tão maior mesmo do que se pode suportar! Eu adoro os mistérios que o mar abarca e as conchas então, com suas palavras ventadas, estão sempre nos querendo dizer algo que AINDA não sabemos interpretar!
Um dia, talvez, quando a ausência não doer tanto...
Mergulhei fundo, senti as minhas ausências lendo as tuas, minha amiga! Só a poesia faz isso...
Bj grande e obrigada por todas as palavras que sopras no meu Encantaventos!
Certas ausências nos acompanha ou nos perseguem...
ResponderExcluirbeijos e agradecido pelas visitas ao Rembrandt
Do mar e das ausências que se fazem presenças vivas na materialidade das mãos, em concha...
ResponderExcluirL.B.
Oi Adriana,
ResponderExcluiré sempre muito gostoso receber sua visita e cometário. Bj ;
Wania querida,
suas afetuosas palavras sempre tocam meu coração e um arrepio me eriça a pele e a alma... Bj ;
Juan e Lígia,
Obrigada pelo carinho sempre presente em meus espaços poéticos. Bj,
Úrsula