na boca
um resto de vinho seco
se apega ao paladar
não há que se falar
em excesso de bagagem
na poesia
sou leve como pluma
o voo é suave
as palavras lentamente
fermentam
espocam versos
da espuma
Úrsula Avner
* imagem do google- sem informação de autoria
Poesia, para mim, embriaga e "avoa"!
ResponderExcluirAssim que é, ou tem de ser =).
Beijo!
Lindo, ´Ursula!
ResponderExcluirEu assinaria como seu esse poema onde a leveza embarga os olhos e a alma!
Parabéns!
Beijos, amiga!
Mirze
Deixando um beijo e desejo de boa sorte - sempre muita poesia em sua vida.
ResponderExcluirOla Ursula,pode utilizar as imagens que quizer o meu blog é seu.Aproveito para dizer que este seu mundo é simplesmente maravilhoso.Grande abraço.
ResponderExcluirtem que doer ou flutuar... se não, não é poesia. as tuas flutuam e fazem flutuar. beijos!
ResponderExcluirUm poema, uma música, uma alma que chega... Assim é Úrsula Avner, um nome encantado que nos lembra de uma atriz de Hollywood, mas com a sensibilidade interplanetária!...
ResponderExcluirUma espuma de alma tão linda amiga!
ResponderExcluirLindo! Eu amei.
Bjs Goretti
... e este poema nos deixa assim: tontos com o vôo que provoca!
ResponderExcluirBjs.
Belíssimo, Úrsula.
ResponderExcluirBeijos
Úrsula, acabarei por me repetir ao falar da beleza dos seus versos. Eu sinto, sem nenhuma arrogância, que na leveza dessa pluma o dionisíaco e o apolíneo flutuam de braços dados.Há um sopro sóbrio que faz essa flutuação adquirir vitalidade e beleza. Um fermentação controlada de onde surgem versos não-embriagados, mas que embriagam.
ResponderExcluirAbraço.
Amiga, Úrsula, que maestria!
ResponderExcluirA poesia sentida no paladar, no gosto. Bebi e me deliciei. Salute!
Bjs
Brindo-te, flor de forrmosura !
ResponderExcluirBeijos*
Agradeço o carinho de cada amigo e amiga que tão gentilmente postou aqui seu afeto em forma de palavras. Cada comentário tem seu caráter singular e especial para mim. Bj a todos e todas.
ResponderExcluir