tela : Salvador Dali
o poeta precisa do silêncio
não de um silêncio qualquer
mas daquele que vem de dentro
matéria-prima do que
suas mãos esboçam
na escuta sutil do sentimento
o que vem de fora
mesmo quando não é silêncio
traz na face rajadas de vento
sopro de versos
que adulteram o pensamento
ou fazem dele
surpreendente momento
Úrsula Avner
Nunca se sabe o que motiva o poeta.
ResponderExcluirbeijo :)
[não há silêncio mais salvador que aquele que se converte em palavra, se purifica nela, se materializa dentro dela... o perfeito par do ser humano]
ResponderExcluirum imenso abraço, Úrsula
Leonardo B.
LINDO, Úrsula!
ResponderExcluirO vento traz mesmo sopro de versos que às vezes adulteram o pensamento.
Um poema daqueles que amo.
Beijos
Mirze
Minha querida
ResponderExcluirDo silêncio do poeta...nascem belas palavras, como estas.
beijinhos
Sonhadora
Certamente a linguagem sem silêncio nos leva por tortuosos caminhos, jamais sonhados!
ResponderExcluirObrigada por sua visita a meu lar Úrsula! Seja sempre muito bem vinda! Abraços!
E vamos confiar na vida! :)
Úrsula, palavras sempre tão sensíveis. Esse silêncio é o próprio terreno da poesia.
ResponderExcluirbjs.
é nesse movimento do silencio que se instaura o precipício dos versos,
ResponderExcluirbeijo
um sopro de vida
ResponderExcluirbelíssimo
beijo!
lindo silêncio...bj
ResponderExcluirOlá, Úrsula! Passando para conhecer este seu espaço, lindo, de bom gosto e, como sempre, com textos magnificos. Parabéns, minha querida.
ResponderExcluirAndo com saudades de ti. Beijos e bom fds.
Milla Pereira
Poema lindo em todas as formas de vento.Parabéns e tudo de bom pra você,beijos.
ResponderExcluirObrigada a cada amigo e amiga que tão gentilmente postou aqui seu comentário. Um abraço caloroso a todos e todas.
ResponderExcluirSuas definições poéticas pousam em nós. =)
ResponderExcluirBeijo, flor.