Quisera enxergar na parede
apenas aquele ponto mal esboçado
quase invisível, ali prostrado
imóvel, imperceptível
Quisera aquietar meu coração
na certeza do que não vejo
do que é crível
de uma teimosa esperança
acalentada pelo tempo
irremovível
esparramada na parede
Do outro lado
uma cratera profunda
Não há rede
só uma base funda
Quisera viver como os pássaros
completamente dependentes
do Seu criador
Não plantam , não colhem
todavia, não lhes falta alimento nem alento
Não se perdem em lamento
não choram de dor
não conhecem o amor
não sabem de si senão o que vivem
a cada preciso e indecifrável momento
Úrsula Avner
* poema com registro de autoria
* imagem retirada do Google
Oi amiga.Obrigada pela visita.
ResponderExcluirTem selo para vc. em todos os blogs.
Ganhei de presente.Estou ficando chique.
Quisera viver como os pássaros.
Quisera eu também poder viver como eles.
Bjs.
Sandra
Impressiona a suavidade de seus versos, mesmo quando o eu-lírico fala de dor.
ResponderExcluirAbraços,
Lou
Maravilha, Úrsula!
ResponderExcluirO lirismo e a vida dos pássaros, acariciados por Deus sempre. Você foi além e quis!
Muito lindo!
Parabéns, amiga!
Beijos
Mirse
Quisera viver como os pássaros, Úrsula linda... Esse voo que eles alçam é maravilhoso de ser sentido no rosto da nossa esperança...
ResponderExcluirBeijo grande, menina linda.
Rebeca
-
parabéns amiga poetisa pelo sensível e terno poema, bjs visite-me e pegue o link de meu blog, bjssssssssssss
ResponderExcluirpedido de desculpas: vi o lin abaixo! ops! Desculpe essa louca mãe coruja, meio dada a poeta rsr srs
ResponderExcluirSeu poema é um olhar suave lamentoso, e os versos procuram ao redor algum caminho que os leve a esperança. Belíssimo.
ResponderExcluirAh! Fiquei muito feliz com sua visita.
Um beijo e fraterno abraço.
Que amor de poesia,Ursula!Também queria viver como os passaros!Bjs,
ResponderExcluirQuisera, também, viver como um pássaro, livre, feliz, pronto para tirar todo o prazer da vida, sem restrições, sem códigos de comportamento. Livre, para amar...
ResponderExcluirBeijo
Úrsula Avner
ResponderExcluirQue espaço delicado, gracioso, com boa poesia, onde podemos sentir sua alma poeta a flutuar na alma, meus cumprimentos,
Efigênia Coutinho
Escritora
Úrsula, quisera também viver como os pássaros: livre, leves a voejar pelos quatro cantos da primavera.
ResponderExcluirBjss, voltarei para ler mais.
Pássaros chegaram com o encanto das serras,terras de Minhas Gerais.
ResponderExcluirA poesia conduz a paisagens de sonhos e livre se abre em asas e voa.
Voa...e assim me encontrou aqui em casa brincando também de voar...
Com carinho,
Cris
Ola minha amiga das palavras
ResponderExcluirobrigado pela visita no meu
mundo, nao sou escritora e como gostaria
de sê-lo como tu, apenas escrevo aquilo que
sinto ....
Também eu queria voar como os passaros...
beijinhos espero que me venhas
visitar mais vezes pois eu ca passarei sempre
Muito bonito o teu poema.
ResponderExcluirTodos eles muito bonitos...
Quem não queria ser passaro?
Quem não queria poder voar?
A tua poesia faz-nos voar... e sonhar...
Bjs
Olá, Úrsula!
ResponderExcluirCada vez que aqui venho, aumenta o meu encantamento.
Amei seu poemas!