imagem : Amanda Cass
pés outrora cimentados
não pisaram jardins abertos
olhos cerrados
não contemplaram
um céu escarlate
agonizando no peito
Quando você chegou
abriu-se manhã ensolarada
pés atirados ao vento
valsam com olhos chapiscantes
escarlate agora é
nossa teia de amor
Úrsula Avner
domingo, 21 de agosto de 2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
* Venha meu amado *
tela: Amanda Cass
Venha meu amado
adormecida
te espero
em nuvens prateadas
quero me achar
embevecida
em teu regaço
a ti aconchegada
lato brilho no olhar
holofote do amor
Venha meu amado
provarei do paladar do céu
como quem degusta um bom vinho
envolvida em carícias de fino linho
Venha amado meu
coberta estou por echarpe de seda
suave tecido fulgurante
em ti encontro aprazível vereda
sou tua mulher, amiga, amante
Úrsula Avner
* Para o meu amado que virá
Venha meu amado
adormecida
te espero
em nuvens prateadas
quero me achar
embevecida
em teu regaço
a ti aconchegada
lato brilho no olhar
holofote do amor
Venha meu amado
provarei do paladar do céu
como quem degusta um bom vinho
envolvida em carícias de fino linho
Venha amado meu
coberta estou por echarpe de seda
suave tecido fulgurante
em ti encontro aprazível vereda
sou tua mulher, amiga, amante
Úrsula Avner
* Para o meu amado que virá
sábado, 13 de agosto de 2011
* sangria*
imagem: íris roxas
por :Pâmela Reis
silêncio é minha voz
sua voz é silêncio
ainda assim
fazemos alarde
meu corpo insulta
o verbo e arde
dentro do peito
cabem manhã e tarde
galopa sem freio o desejo
até a noite cobrir o céu
da cor de Marte
Seu olhar me traga
e ainda que você
traga
veludo ou espinhos
sou sangria
de todos os vinhos
Úrsula Avner
* ainda sobre a paixão...
por :Pâmela Reis
silêncio é minha voz
sua voz é silêncio
ainda assim
fazemos alarde
meu corpo insulta
o verbo e arde
dentro do peito
cabem manhã e tarde
galopa sem freio o desejo
até a noite cobrir o céu
da cor de Marte
Seu olhar me traga
e ainda que você
traga
veludo ou espinhos
sou sangria
de todos os vinhos
Úrsula Avner
* ainda sobre a paixão...
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
* Canto noturno (da espera)
imagem : Google
deixe-me
parir borboletas
enquanto aguardo
a carícia da aurora
em veste luminosa
aveludada
filha dos desejos
das vontades dormidas
dos sonhos aflitos
das verdades escondidas
deixe-me alçar voo
com as borboletas
para que o peso
da noite
não me alcance
e sem que eu perceba
me lance
na plumagem sutil
do silêncio
Úrsula Avner
deixe-me
parir borboletas
enquanto aguardo
a carícia da aurora
em veste luminosa
aveludada
filha dos desejos
das vontades dormidas
dos sonhos aflitos
das verdades escondidas
deixe-me alçar voo
com as borboletas
para que o peso
da noite
não me alcance
e sem que eu perceba
me lance
na plumagem sutil
do silêncio
Úrsula Avner
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