quarta-feira, 14 de julho de 2010

* Quando me vejo *

tela : Olhando no espelho
autor : Marco Antônio

no suplício das horas
um resquício de sol
suspiro incontido vaga
entre colunas e paredes
espectro solar

Foge da luz
chama de vida
só na penumbra
encontra guarida
estou a salvo
de mim mesma
salvo quando
me olho no espelho
onde quase tudo
é claridade


Úrsula Avner

12 comentários:

  1. Um espelho reflete a imagem, mas a moça ainda pode se esconder dentro dela.

    Lindo poema e linda tela!

    Beijos.

    ResponderExcluir
  2. Olá minha poetisa!
    Lindo estar salva de si mesma as vezes.
    Gosto de seu jeito sensível de versejar, como a suave música de fundo, inspira e emociona
    Beijos de luz.
    Goretti.

    ResponderExcluir
  3. Adoro a sua escrita. Você escreve muito bem.
    Você é uma pessoa do bem.
    Hoje com a modernidade em pauta, o ser humano é muito parecido com números. Quase tudo é monitorado por máquinas, desde aos telefones 0800 até aos atendimentos da rede médica.
    Encontro-me em sua poesia! Encontro-me diante do espelho.
    Por isso acho que você e “gente” e, muito “gente”!
    Continue assim.
    Ame sempre.
    Escreva sempre.
    Um Grande Abraço!

    ResponderExcluir
  4. Bela sua grafia, adorei seu espaço.
    Bjs
    Mila Lopes

    ResponderExcluir
  5. Maravilha, Úrsula!

    "estou a saloa de mim mesma....salvo quando me olho no espelho"!

    Fantástica a imagem destes versos!

    Beijos

    Mirze

    ResponderExcluir
  6. nem todos os espelhos só refletem luz.
    aposto que o teu sim, Úrsula,
    como você cantou de forma primorosa.

    adorei!

    um bjo,

    Talita.

    ResponderExcluir
  7. Querida Poeta,

    Tu tens luz própria!

    BeijO
    AL

    ResponderExcluir
  8. Obrigada a cada amigo e amiga pela gentileza da visita e comentário postado. Um abraço afetuoso a cada um (a).

    Úrsula

    ResponderExcluir