Não estou pronta
Sou um ser inacabado
Vaso de barro
Peça de escultura em reparo
Nas mãos do oleiro, moldado
O que sei de mim
é o que recolho
das lamas do meu manguezal
O que desconheço
está imerso nas areias amarronzadas
do meu íntimo abissal
A imagem no espelho
fita-me atônita
clama por uma resposta
uma palavra tônica
um gesto, um simples rito
Nada acontece
Apenas o cavernoso silencio permanece
* Úrsula Avner *
* imagem retirada de pesquisa feita no Google
* poesia com registro de autoria
OLaa !tudo bemm? passei aqui para conhecer os belos poêmas. me fez sentir mais Humano, e mais pequeno de uma forma única e rica. hshsh parabens pelo blogger é lindo. tenha uma boa senama!!
ResponderExcluircom um beijo ...
ResponderExcluirO meu...grito...
vou estar...Porque gosto!...
+++++++++
GRITO
Grito…
Grito alto…
Grito muito…
Ao mundo cão …
Ao mundo de muita gente…
Gente linda…
Gente feia…
Gente que mata…
Gente que atropela…
Gente que não percebe…
Que o melhor…
Que há neste mundo…
É poder gritar…
Gritar bem alto…
E dizer a todos…
Como é bom …poder Gritar!...
Lili Laranjo
Grito, grito para decir que me ha ewncantado tu post..
ResponderExcluirTe dejo un saludo desde la armonia del coaching.
paz
pacobailacoach.blogspot.com
..."um gesto...um simples rito...nada acontece!"...belo!...e para ti...
ResponderExcluir"Abvum d'bashmaia"...!?...
Olá,
ResponderExcluirtem presentinho pra você la no meu blog,
fiz um ano de blog,
e você é muito importante
durante esse caminhada,
abraços pra ti,
passe lá pra pegar seu presentinho!
O selinho que eu fiz... ^^!
Belo, Úrsula.
ResponderExcluirSim... não estamos prontas. A vida é um quefazer infinito.
Beijos :)
H.F.
ningún labertinto se construye desde afuera. los espejos, no reflejan la nostalgia. bravo !!
ResponderExcluirCaros amigos e amigas,
ResponderExcluirque comigo
compartilham dessa
data mais que especial,
obrigado! ^^
Meu sincero
e singelo
agradescimento...
Visto que não
sei esculpir
uma estatueta
nas estrelas
pra lhes mostrar
e provar
a minha admiração,
mas
nas entrelinhas
de cada um dos meus versos
estão
sinceros
e impressos
os meus sentimentos
por cada um de vocês
leitores,
poetas,
mais que isso
caros amigos!
Abraços á todos!
Até sempre...
Olá, Úrsula!
ResponderExcluirNós humanos, nunca estaremos prontos... Isso é bom! Quando se está pronto não há mais o que fazer por aqui! Então, vamos nos "aprontando" e sendo moldados a cada dia.
Sobre o silêncio, ele nos diz "cada coisa"... Tenho-o escutado muito também.
Belo poema!
Abraços,
Taninha
Estás pronta sim.
ResponderExcluirPor hábil oleiro moldada,
certamente com carinho.
Muito desconheces é certo.
Gostaria de mostrar-te.
Mais e mais.
Não permita que o império
do cavernoso silêncio
prevaleça.
Oi amada!
ResponderExcluirObrigada pela visita e pelo comentário!
Seu poema Vaso de Barro sou eu... essa sou eu! A lagrima deslizou e me senti ao aveso...
Seu belo poema já está publicado em meu blog na pagina de hoje. Sinta-se homenagenada minha linda!
Beijos da Maura***
OLÁ QUERIDA!
ResponderExcluirQUE MAGICO TEU POEMA...
O ENCANTO PURO DA ALMA EM VERSOS QUE TRANSBORDAM SENTIMENTOS AZUIS!
Bjssss e uma linda noite!
Olá!!!
ResponderExcluirSenti-me honrado com sua visita ao meu modesto blog. Sou amador, um curioso amante da poesia. Criei esse blog por brincadeira e me empolguei... Aroveite e passei para visitar o seu. Um encanto! Belos poemas, cheios de contextos... Agora já sei onde ler poesias de verdade. Um grande abraço!
Olá querida amiga. É um prazer este seu cantinho, seu poema me impressionou. Aqui tem a minha resposta com carinho."Gostava eu de ser oleiro/ Mas como, se nem vaso sou?/ Sinto-me feliz em trabalhar rimas/Tal como arauto timoneiro/Sei que pronto nunca estou/Mas saúdo em ti os elevados estigmas". Tudo de bom e obrigado.
ResponderExcluirEssa sensação de nunca estar "prontas" é o que nos move, talvez, a tantas buscas...
ResponderExcluirTristezas e desencantos, nesse trajeto, são inevitáveis... Assim como alegrias, que quando vêm, são mágicas!
Lindíssimo poema!
Um beijo, linda!
Nossa foi como ler o meu intimo nas mãos de outra pessoa...sorvi cada palavra...cada linha como se eu fosse o autor...como se tivesse concebido tais sentimentos...mais o que mais me alegra é saber que não só eu que sinto tantas coisas que não consigo explicar..outras pessoas tb sentem...e caminham atrás do desconhecido....
ResponderExcluirParabens pelas palavras...
Ademerson NOvais de Andrade
Olá Úrsula estou pousando neste maravilhoso espaço, que beleza de trabalho. Cada vez melhor! Parabéns pela publicação "Vaso de barro", uma maravilha de poesia, que belo poema! Uma grande contribuição, excelente. Encantado ao passar aqui, quero convidar você para uma homenagem, com todo brilho e requinte, passa lá em; http://www.valdemireis.blogspot.com ou em; http://www.valdemircantinhopaz.blogspot.com, vamos brindar juntos, temos postado um texto especial desenvolvido para você, quero na oportunidade entregar seu merecido “ PRÊMIO” , você conquistou, sim leve o seu e seja generoso distribuindo com seus os amigos. Vamos estender a festa... Hoje a festa é sua, venha já! Estou esperando você. Por isso considero a vida uma oportunidade impar. Cada pessoa que passa em nossa vida não passa sozinha, por ser única, deixa um pedaço de si e leva um pedaço de nós. Encontrar-nos-emos sempre por aqui. Muito Obrigadoooooooo... Por sua simpatia e amizade!!! Também quero desejar uma feliz e abençoada semana para toda família. Muitas bênçãos, brilhe sempre, sucesso, prosperidade, proteção e paz. Fique com Deus.
ResponderExcluirVolte sempre!
Valdemir Reis
Úrsula querida, o seu poema transportou-me a Paulo Freire, quando ele nos diz que "a consciência do mundo e a consciência de si como ser inacabado, necessariamente inscrevem o ser consciente de sua inconclusão, num permanente movimento de busca..." E essa sabedoria está também inserida na alma do poeta. Daí, toda essa agonia, inquietação que não morre porque estamos sempre em profundo movimento de procura e constante faz e refaz. Parabéns querida. Grande!
ResponderExcluirAbraços.
Um belo poema a derramar-se sobre a alma como as grandes e encantadoras cachoeiras. Sua poesia parece saltar da tela e adentrar os corações dos leitores com ímpeto e suavidade.
ResponderExcluirPasso a ser seu seguidor com muita honra.
Fraterno abraço de Gilbamar.
Venho retribuir a visita que realizou no palavras ao vento, muito bom tê-la por perto!
ResponderExcluirQuando me sento aqui e coloco-me a te ler fico cá pensando;
"qual a argila necessária, qual a forma adequada, qual a exata quantidade de água para a mistura?"
e percebo que o silêncio e o espelho sempre trarão as mais acertadas respostas.
Adorei o poema, goto da forma com que você escreve e com a música, fica ainda mais belo.
bjus.
Elaine Siderlí.
Úrsula posso pegar sua foto emprestada?
ResponderExcluirDepois te devolvo.
NICE
ResponderExcluiracho mesmo que nunca estamos prontas para nada... o que faz a vida ser mais significativa, mas ainda assim o silêncio assusta.