Amor crepuscular
Moça bonita na janela
espia o fim de tarde
sol arregala os olhos
pinta um sorriso nas cores da aquarela
ilumina o rosto da beldade
*****//*****
Tempo interno
Sentiu uma fisgada
peso do mundo nas costas
sobrancelha arqueada
joelhos trôpegos
Lá fora
ainda não despontou o dia
Cá dentro
manhã despida de sol
*****//*****
Pisaduras
(Co) medi meus passos
(re) contei os dias
os que vivi
e os que ainda nem sabem de mim
*****//*****
Haikai
Nas avenidas
cotovelos se chocam
trafegam sonhos
***** //*****
Profecia auto-cumprida
Na mão espalmada
linhas curvas
traçaram seu destino
Vai ter vida de anjo
anjo torto
Não vai tocar flauta nem banjo
vai labutar
*****//*****
No jardim
Colibri cantou
nas hortências ovulantes do jardim
colibri pousou
Namoro acalorado á luz do dia
Enquanto as flores viscejam
colibri pia
***** // *****
Úrsula Avner
poesias com registro de autoria
imagem retirada de pesquisa feita no Google
Oi, Avner!
ResponderExcluir"Moça bonita na janela
sentiu uma fisgada,
(comediu) seus passos
na avenida (e na)
sua mão espalmada
o colibri cantou."
É o que me resta comentar:
Um pouco de ti e do teu fluir
de encanto poético.
Beijo,
Inês
Poesias encantadoras que realmente tocam nosso coração e nos fazem ler e reler com aquela alegria que só as coisas fascinantes conseguem.
ResponderExcluirPoético abraço.
Úrsula. Que falar da obra de uma verdadeira poetisa. Sua obra é verdadeiramente feita de poesias. Das melhores poesias.
ResponderExcluirBeijo
Querida Amiga Úrsula,
ResponderExcluirParabéns por tão variadas poesias. Isso parece uma nascente de água sempre a brotar.
E se respondesse também em verso?
Trazes da vida o fulgor
Uma nascente de água viva
No coração sentes o amor
E dás auela palavra amiga
Saem-te assim aos borbotões
Palavras, sentires e poemas
Acompanham-nas as emoções
Que se expressam nos temas
Quem seu coração assim abre
Derrama todo o seu sentir
Nunca está na ponta dum sabre
E tem a vida sempre a fluir
Parabéns.
Um abraço
José António
Querida Amiga Úrsula,
ResponderExcluirErrata:
No último verso da primeira quadra, onde se lâ auela, dever-se-á ler: Aquela.
Um abraço
José António
Uma mais linda q a outra,parabens amiga.
ResponderExcluirÚrsula desculpa a demora é q não estava off
mandei ontem a noite outro e-mail se vc não recebeu me mande uma mensagem via e-mail pra ver se recebo o seu,se tiver outro e-mail me envie
me voltou isso:
Erro ao enviar o email para ursula
A caixa postal do destinatario esta cheia. O email foi recusado....
de uma olhada na sua caixa pra ver se não precisa de uma limpeza...rsrs qualquer coisa me deixe recado no blog....bjinhos
não estava on e sim off rsrsssssssssss
ResponderExcluirAdorei seu blog!
ResponderExcluirPoesia me deixa leve, me faz ter vários pensamentos, é uma limpeza da alma.
Gostei particularmente de "Pisaduras". Muito bom.
ResponderExcluirTu a cantar, cantar, cantar... a falar de "anjo torto, labuta" e do meu amado poeta fazer-me lembrar... Tu, somente tu, amiga.
ResponderExcluirParabéns. Lindo demais!
Beijos
Mais uma vez devastando com uma maestria todo nosso interior...nos banhando com estas tuas palavras sempre belas..e encatadoras...parabens
ResponderExcluirAdemerson Novais de Andrade
esse moça na janela traz poemas de beleza única...
ResponderExcluiruma leva e tanto! de tirar o folego...
vc escreve lindo, menina!
um grande beijo!
"Lá fora
ResponderExcluirainda não despontou o dia
Cá dentro
manhã despida de sol"
Boa sacada!