versos me abraçam feito manhã festiva claridade singular lépida incisiva trazem passarinhos em revoada coro afinado insistente e altivo quando cessar a cantoria e o silêncio cortar a seiva da contemplação versos ainda hão de gotejar até correr chuva feito acordes de uma canção
li os sinais todavia os ignorei toda via tem dois lados saltitam no íntimo ora na visão ora no olfato no paladar na audição no tato em outro sentido qualquer é fato que o sentido da vida não é exato
Encasulo-me [ Tessituras de mil pensamentos] Fio a dor Para cerzir as sedas Das asas rotas Descosturo-me No avesso, Ainda sou aquela borboleta Que achava o céu pequeno
( Wania )
* querida amiga Wania, não resisti e postei o poema assim que o li... Agradeço de coração o belo poema tecido com tanta sensibilidade, carinho e habilidade poética. Bj na alma.
em fio de luz repousa a liberdade um fio de esperança inunda o desejo fio de água corre dos olhos transforma o quase verde em azul mistério borrões fio de vida
não quero um amor mais ou menos quase pleno pseudo sereno de gosto etílico e amargo quero no toque da pele o arrepio na alma o assobio de pássaro cantador livre e altivo sabe-se inteiro vivo sem temor
Úrsula Avner
Preciosos (as) amigos , amigas e caros (as) visitantes, agradeço cada comentário, cada palavra de carinho, incentivo e conforto registrada na postagem anterior. Saibam que guardo no coração todas elas e fico muito feliz em poder contar com o apoio e amabilidade de cada um (a). Não estou tendo tempo hábil para visitar e agradecer a cada um (a) como gosto de fazer, mas assim que possível atualizarei as visitas. Um abraço afetuoso a todos e todas.