terça-feira, 16 de junho de 2009

*Da minha janela*





Gentis borboletas coloridas

migraram dos meus sonhos despertos

para a janela de onde contemplo

vida que escorre pelas narinas do tempo



No núcleo das vontades adormecidas

algumas borboletas em voos incertos

ainda estão a bailar aqui e ali

Ora na janela, ora dentro de mim


Úrsula Avner

*poesia com registro de autoria

* imagem retiada do Google

12 comentários:

  1. Úrsula...

    A graciosidade, a beleza e a fragilidade das borboletas, contrastam admiravelmente com a forte expressão poética do poema!

    Lindo!...

    BjO"s
    AL

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  2. Um belo olhar da janela da alma,
    oras incertos, oras certeiros,
    singelas palavras,parabéns!

    Maravilhoso poema.

    beijos!

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  3. Bonito,amiga. Tenho uma poema com mesmo título, mas tema diferente.beijos
    ////
    DA MINHA JANELA
    A Bíblia na cabeceira.
    Na janela o sol.
    O pardal, despertador natural
    mostra no quintal,
    o girassol,o arrebol.
    Hoje eu quero ser gente!
    É tão simples, mas,tão raro.
    Ora barato, ora caro esse paladar.
    Mas, como vou saber se não provar?
    Então não quero castelos, nem diamantes belos,
    só o fundo do poço, o ponto de partida,
    A dor da ferida.
    A lata d’água na cabeça,
    a cabeça que só olha para o chão;
    aí eu releio o milagre do pão.
    Quero que Madalena me atire uma pedra.
    Chega de ser juiz, hoje quero ser réu
    e por falar em réu,
    quero ser o Cristo mendigo
    de farrapos e mau odor
    mendigando um pouco de amor.
    O menino que engraxa para o doutor.
    A dor do parto que vira amor.
    E a gente ainda parte sem dar um beijo.
    E por falar em Judas,
    não quero beijo nem ajuda.
    Quero ser o inocente da cela,
    não o colarinho da tela.
    E por falar em tela,
    não quero jornais, nem tevê,
    quero olhar dentro de você.
    Não quero a mentira séria,
    quero a piada da miséria.
    Nem o cientista com projetos de heresia,
    prefiro a mágica da poesia .

    NOTA: As janelas vêem o mundo, mas o mundo não vê as janelas.Tem muita pressa!

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  4. Lindo, Úrsula!

    As borboletas sempre encantam.

    E formam encantos de canções e poemas como este seu!

    Parabéns, amiga

    Beijos

    Mirse

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  5. Linda!
    Borboletas na janela. É lindo e colorido. Vemos a vida muitas vezes da janela, o que deveria ser o contrário.
    Vc. me fez lembrar um episódio.Quendo pequena enchia a janela da cozinha de minha mãe com borboletas coloridas.E o pior.ninguém poderia abrir a janela.Para elas não fugiram.
    Tem selo Mouse de Ouro para vc. Passe lá. Pegue só selo,não precisa fazer as regras.
    Bjs.
    Sandra

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  6. Amiga, recebi um selo "Blog Dorado" e quero repassá-lo para você. Espero que vá ao meu blog e o pegue para linká-lo no Sempre Poesia, ok?
    Um beijo

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  7. Olá, amiga!!

    Que doce e encantadora poesia!... Bom seria se as borboletas coloridas sempre estivessem presentes em nossa vida, em nossa janela...

    Beijos carinhosos... Boa semana...

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  8. oi, baby - bonitos os teus versos - agora, para não perder o costume, um pitaco - lê teu poema retirando o "do tempo" do último verso da primeira estrofe - creio que fica mais ágil - um vôo perfeito!
    besos

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  9. Úrsula,maravilhosa visão de sua janela!Uma poesia cheia de encantamento!Adorei!Bjs,

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  10. Sonhar com borboletas e deixar que elas, livres, permaneçam ao teu redor. Linda poesia. Prazer em poder estar aqui. Obrigado poetisa. Obrigado por tudo.
    Beijo

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  11. Passei pra conhecer seu blog.tá muito bom,parabens!
    Se quiser me conhecer,vou adorar receber sua visita(amo comentários e que me sigam,é claro...kkkkkkk)Beijão!
    www.coisasdelane.blogspot.com

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  12. Cara amiga e poetisa as suas poesias são verdadeiramnte lindas co o vôo sinegelo das libélulas e os das borboletas beijando as flores. Parabéns mais uma vez pela beleza do seu Blog e pela riqueza do seu contúdo poética.

    J.A.Botacini

    Zezinho.(aguardo ansioso a sua visita no meu cantinho.)

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