sexta-feira, 14 de maio de 2010

* Do que sei... *

quem me conhece riso
largo e ebúrneo
não sabe de mim
canto alagado
rio transbordante
embriagado

no jiló do que sou
há gotas de mel
danço com estrelas
na infnitude do que
se nomeia céu

salivo o desejo
tão almejado
cárcere de pedras
cintilantes
onírico chão
marmorizado


Úrsula Avner

* imagem do Google- sem informação de autoria

22 comentários:

  1. Uau, Úrsula! Perfeito esse poema, enxergam-se várias facetas dos outros e nossas tbm.

    Beijos.

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  2. Nem todo mundo conhece todos os nossos 'seres', é verdade. Somos poucos para muitos e muitos para poucos. Belíssimo poema. Beijoca. =*

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  3. Que coisa mais linda amiga.Saudades, bjs e bom fim de semana

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  4. Bela construção banhada de sabores e sentimentos...

    abraço!

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  5. Quanta verdade de nós.

    Você é única, Úrsula. Seu sabor de mel está em tudo que fala.

    Lindo poema!

    Beijos

    Mirze

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  6. Úrsula
    Saudades de teus escritos...maravilhosos... Saudades, de vc.
    Beijo

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  7. Lembrou Manuel Bandeira no estilo... belo tal qual... ;)

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  8. E não é que o jiló ameaça tomar para si o poema, por ser palavra que pouco frequenta o que se nomeia céu poetico. Mas não consegue não. O que prevalece é uma doçura bem distribuída, glacê mármore.

    Saudações admiradas.

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  9. E quem sabe de nós... Mal sabemos de nós, que dirá do outro. Ainda assim sempre haverá pontes que nos levam e aproximam.
    beijo, Úrsula.

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  10. Você é maga, Úrsula!
    Um prosaico jiló, debaixo do seu abracadabra, se agiganta, ganhando status e proporções de imenso elemento poético...
    Lindos versos ! Parabéns!
    Um abraço...

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  11. Úrsula

    Quem ve cara não ve coração, com certeza!


    Só sei que a poesia é belíssima...

    Bj grande

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  12. Olá amiga!!
    Obrigada por vir......Aqui tem espaço na casa e no coração!

    Feliz Domingo...M@ria

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  13. Úrsula,
    belíssimos, belíssimo...
    "no jiló do que sou"...nunca pensei q jiló soassee tão bm em um poema.

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  14. Olá, querida!

    Hoje vim matar as saudades...

    Peço desculpas pela ausência durante a semana, mas os dias têm sido muito corridos. Sinto falta de poder passar pelos blogs amigos e ler as postagens diárias e manter este contato e interatividade tão gratificantes que a blogosfera nos proporciona...

    Desejo a você uma semana cheia de paz!

    Com o meu carinho.

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  15. Então, Úrsula, essa imagem do jiló com gotas de mel muito inusitada. Gostei muito do poema, do que ele traduz. Beijo.

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  16. Úrsula, querida!
    Belos versos, mas isso não me surpreende, pq seu dom é absoluto.
    Adorei o jiló com mel! É o que somos, meio doce, meio amargo.
    Uma semana repleta de inspirações. bjs

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  17. Úrsula,

    Bela construção, minha cara! Gostei bastante!

    Bjs

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  18. Maravilhosa, como de costume...
    Transbordas sentimentos, dum jeito único !

    Beijos*

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  19. Agradeço de coração cada comentário aqui postado, cada palavra de afeto e incentivo. Um abraço afetuoso a cada amigo e amiga que deixou aqui seu rastro de amizade.

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  20. Olá Úrsula!
    Belos poemas!
    Amei.
    Bjs da Guerreira.

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  21. "Jiló com mel"... amei esse poema. Parabéns !! Gosto muito do inusitado daqui...é maravilhoso achar pedacinhos da gente... Bj!

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