sábado, 13 de agosto de 2011

* sangria*

imagem: íris roxas
por :Pâmela Reis

silêncio é minha voz
sua voz é silêncio
ainda assim
fazemos alarde
meu corpo insulta
o verbo e arde
dentro do peito
cabem manhã e tarde
galopa sem freio o desejo
até a noite cobrir o céu
da cor de Marte

Seu olhar me traga
e ainda que você
traga
veludo ou espinhos
sou sangria
de todos os vinhos

Úrsula Avner

* ainda sobre a paixão...

11 comentários:

  1. Sangria desatada é a que mais nos enlaça.

    Brindo-te, belíssimo poema!

    Beijo, flor de formosura.

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  2. Eu aqui tão feliz pela tua alegria rs...que lindo, Úrsula. Que linda vc, sempre.
    Bjos!

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  3. a qualquer hora do dia, trazer e tragar podem ser uma só coisa: embriaguez de silêncio.
    maravilhoso poema!

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  4. Fazer alarde no silêncio. Explosão de felicidade. Lindo! Beijo

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  5. Um silêncio rubro e lindo.
    Beijo, querida.

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  6. Belíssimo, Úrsula!

    Embriaga até o silêncio. De uma beleza ímpar!

    Beijos

    Mirze

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  7. Ursula!
    E eu estou apaixonada por sua poesia.
    parabéns!
    beijos cariocas

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  8. Muito lindo mesmo! A paixão faz cada coisa....Bj

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  9. Olá, boa noite!

    Andei por aqui a pôr a leitura em dia.

    Deixo as minhas cordiais saudações,

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