sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
* da despedida *
imagem : Restos
autora: Luiza Maciel Nogueira
http://versosdeluz.blogspot.com
fiz as malas
defiz os laços
peguei tudo o que era meu
agrupei em sacos plásticos
pertences pesados
difíceis de carregar
sonhos aprisionados
aves que agora
querem voar
rompi barreiras
quebrei algemas
falei asneiras
usei estratagemas
para não cair
no vazio
para não sentir
na face
o hálito acre
da mesmice
fluindo como um rio
caudaloso e lento
na incerta vida de dentro
Úrsula Avner
Queridos amigos, amigas e visitantes, voltei com entusiasmo, embora ainda ferida, em processo de elaboração da separação conjugal. Tenho a poesia, tenho vocês, tenho o amor e o apoio da minha família, das minhas filhas e tenho sobretudo, a fé Naquele que criou todas as coisas e me sustenta nos momentos difíceis. Um abraço afetuoso a todos que sempre me visitam e assinalam em palavras e/ou pensamentos o carinho que me dedicam.
domingo, 16 de janeiro de 2011
* Estarei ausente por um tempo...
Queridos amigos, amigas e visitantes, estarei ausente por algum tempo por motivo de problemas familiares. Assim que retornar atualizarei as visitas. Um abraço afetuoso a todos e todas.
Úrsula Avner
Úrsula Avner
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
* Vida *
vida
um sonho uma ilusão
suspiro paixão
corre apressada
inventa as passadas
escorre serena ou sem pena
vida medida ou transbordante
amena ou desvairada
sequidão e riacho
amor e descompasso
vida urbana vida no morro
vida que grita por socorro
vida que implora por sossego
ou só quer um aconchego
vida amiga vida bandida
vida que acolhe vida que mata
vida que brota do nada
vida que sonha acordada
vida esquecida no sono
vida sem juízo vida sem dono
vida que amou demais
vida que não tem paz
Rita, José, Maria, Manoel
há quantas vidas ao léu ?
Andam por caminhos estreitos
tímidas passadas
rios sem leitos
duras jornadas
vida
dádiva do Criador
formosa menina
cheia de frescor
moça tão bela
passageira e eterna
vaso de barro pó sopro... e já era.
Úrsula Avner
um sonho uma ilusão
suspiro paixão
corre apressada
inventa as passadas
escorre serena ou sem pena
vida medida ou transbordante
amena ou desvairada
sequidão e riacho
amor e descompasso
vida urbana vida no morro
vida que grita por socorro
vida que implora por sossego
ou só quer um aconchego
vida amiga vida bandida
vida que acolhe vida que mata
vida que brota do nada
vida que sonha acordada
vida esquecida no sono
vida sem juízo vida sem dono
vida que amou demais
vida que não tem paz
Rita, José, Maria, Manoel
há quantas vidas ao léu ?
Andam por caminhos estreitos
tímidas passadas
rios sem leitos
duras jornadas
vida
dádiva do Criador
formosa menina
cheia de frescor
moça tão bela
passageira e eterna
vaso de barro pó sopro... e já era.
Úrsula Avner
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
* crepúsculo de outras terras *
foto : Por do sol na chácara da minha irmã em Nova Veneza/GO
em terras distantes
corpo nu do sol estirado
entre nuvens suspira
em aveludadas retinas
espelho de uma cena singular
vibra respira
sol agonizando no horizonte
leva rio de desejos
imagem pespontada na memória
sela a magnitude do ensejo
Úrsula Avner
* este poema é dedicado á minha sobrinha Juliana que admira o crepúsculo assim como eu... Beijos Ju !
Queridos Carlos e Ângela, obrigada pelo privilégio de compartilhar da companhia de vocês naquela chácara tão linda.
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