quinta-feira, 12 de março de 2009
* Dentro de mim *
O que está dentro de mim
está dentro de mim
Ninguém arranca se eu não quiser
Ninguém me tira do chão
ou me faz descer das nuvens
se eu não me dispuser
a navegar meus rios
a contemplar meus desvarios
a devastar meus mares
a conhecer em mim diferentes lugares
Cubro-me de sonhos ventilados pela poesia
Em mim salpicam estrelas
que cintilam no céu da nostalgia
Há dissabores e lágrimas agarrados ás minhas saias
Também encontro ondas de amor e alegria
percorrendo as minhas praias
Não é assim o vai e vem do mar da vida ?
Escrevo sobre o que salta das minhas areias
até encontrar a saída
Autora : Úrsula Avner
* poesia com registro de autoria
* imagem retirada da net
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Que maravilha, Úrsula! São palavras muito fortes e profundas, que deixam entrever uma alma que é pura poesia.
ResponderExcluirOutro belo texto. Poesia pura ! Sensibilidade absoluta ! Parabéns. Abraços.
ResponderExcluirQuerida Úrsula!
ResponderExcluirMe vejo em seus poemas e me sinto frágil... nua!
Pois continuo a afirmar: Não se aprende e nem se ensina ser Poeta. Poeta já nasce Poeta! E... eis aqui Úrsula, minha amiga e cativa poeta!
Beijos Mil***