terça-feira, 17 de março de 2009
* A moça espia da janela *
A moça espia da janela
espia ao longe
como quem contempla numa tela
o galante e sorridente rouxinol
que namora as flores fincadas na terra do quintal
Espia no vão das lembranças
que saltam como um cardume
de peixes graudos
na rede do pescador
São tantas andanças
que emergem da palidez ao lume
em olhos vivos ou sorrisos mudos
no lugar compartilhado da dor e do amor
No céu pálido da memória
as recordações se amotinam
formam uma encadeada estória
singulares momentos que se aglutinam
A moça espia da janela
o tempo em suas facetas
o instante regado de luz ou o cinzento temporal
o ballet harmonioso das borboletas
o dia e a noite, nas trilhas do bem e do mal
* Úrsula Avner *
* poesia com registro de autoria
* imagem retirada de pesquisa feita no google
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O silêncio da solidão mora em meus olhos
ResponderExcluirRevela-se na tristeza, retém a palavra amarga
Tem a nudez de um aguaceiro de Maio
Uma garganta presa em grades que a voz embarga
Hoje a Ilha acordou presa ao silêncio
Os pássaros voaram no chão de barro frio
Esqueceram-se de subir ao azul
Lavaram as penas nas águas de um rio
Convido-te a descansar a alma nas minhas pedras de Ouro
Mágico beijo
Estou preso... mas não parece
ResponderExcluirdesta poesia que me não liverta.
Mas mesmo preso, vejo o mundo inteiro,
tenho a janela do mundo bem aberta!...
Gosto da tua expressão poética. Tem fantasia, musicalidade e ritmo!
Um beijo...
Erro!!! Ressalvo "liberta"
ResponderExcluirSorry
Olá, Úrsula...veja só...mais coisas em comum entre nós;amo psicologia e queria ter estudado(a vida me levou por outros caminhos...)e não conheço Minas mas se outra encarnação houver posso afirmar que na vida anterior fui mineira e amava ser...amo a música e o jeito mineiro...já chegaram a dizer que até qaundo canto samba parece samba de Minas..e daí só conheço Juiz de Fora e de passagem...
ResponderExcluirLindo poema, belo trabalho o seu...agora venho visitá-la sempre,pode deixar...rs
Um beijo...
Queridaaaaaaaaaaaaa!!!
ResponderExcluirQue alegria te ver aqui também.
Que belo poema!
Versos dançantes, ditados pela sua alma,
e que falam direto ao coração.
Beijo, querida!
Glória Salles