sábado, 21 de março de 2009

* Lenta espera *



Da minha janela

escrevo tímidos versos

em tantas linhas, dispersos

na lenta espera

do poema encorpado

pelas rimas , agraciado

de palavras reluzentes, adornado

Ilusão de quem poetiza

é almejar pelo poema inteiro

não há verbo que sintetiza

o que se abriga no terreno abissal

de cada humano canteiro


Úrsula Avner


* poesia com registro de autoria

* imagem colhida do Google


6 comentários:

  1. Corri descalça na tua poesia...
    Adorei minha querida!
    Aplaudindo aqui...

    Carinho.

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  2. Estou preso mas não parece
    desta poesia que me não liberta
    mas mesmo preso vejo o mundo inteiro
    tenho a JANELA do mundo bem aberta!

    Que enigma é este de ser prisioneiro
    do fascínio a que me converti?
    Ah! Como é cativante este cativeiro!...
    Que o meu ser essencial se perca em ti.


    Beijos...

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  3. Olá,td bem? Vim aqui retribuir sua visita e adorei seu espaço. Vc escreve muito bem!
    Bjs!

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  4. Bom dia, poeta! Que a janela esteja sempre aberta.
    Que através dela possamos, sempre, vislumbrar este
    canteiro tão florido, pelo teu talento tão bem regado, que vive a alimentar a nossa alma,envolvendo-nos em encanto e paz. Beijos.

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  5. A tua delicada escrita faz sonhar Parabéns e felicidades.

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  6. Olá,
    Devolvo a gentileza.
    Muito bom seu blog.
    Gostei muito.
    Abçs poéticos.
    Selma

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