sexta-feira, 8 de outubro de 2010

* (Ins)piração *

tela : Salvador Dali

o poeta precisa do silêncio
não de um silêncio qualquer
mas daquele que vem de dentro
matéria-prima do que
suas mãos esboçam
na escuta sutil do sentimento

o que vem de fora
mesmo quando não é silêncio
traz na face rajadas de vento
sopro de versos
que adulteram o pensamento
ou fazem dele
surpreendente momento

Úrsula Avner

13 comentários:

  1. Nunca se sabe o que motiva o poeta.

    beijo :)

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  2. [não há silêncio mais salvador que aquele que se converte em palavra, se purifica nela, se materializa dentro dela... o perfeito par do ser humano]

    um imenso abraço, Úrsula

    Leonardo B.

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  3. LINDO, Úrsula!

    O vento traz mesmo sopro de versos que às vezes adulteram o pensamento.

    Um poema daqueles que amo.

    Beijos

    Mirze

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  4. Minha querida
    Do silêncio do poeta...nascem belas palavras, como estas.

    beijinhos
    Sonhadora

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  5. Certamente a linguagem sem silêncio nos leva por tortuosos caminhos, jamais sonhados!

    Obrigada por sua visita a meu lar Úrsula! Seja sempre muito bem vinda! Abraços!

    E vamos confiar na vida! :)

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  6. Úrsula, palavras sempre tão sensíveis. Esse silêncio é o próprio terreno da poesia.

    bjs.

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  7. é nesse movimento do silencio que se instaura o precipício dos versos,



    beijo

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  8. Olá, Úrsula! Passando para conhecer este seu espaço, lindo, de bom gosto e, como sempre, com textos magnificos. Parabéns, minha querida.
    Ando com saudades de ti. Beijos e bom fds.
    Milla Pereira

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  9. Poema lindo em todas as formas de vento.Parabéns e tudo de bom pra você,beijos.

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  10. Obrigada a cada amigo e amiga que tão gentilmente postou aqui seu comentário. Um abraço caloroso a todos e todas.

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  11. Suas definições poéticas pousam em nós. =)

    Beijo, flor.

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