sábado, 8 de setembro de 2012
cumplicidade
difícil é estarmos juntos
difícil é estarmos separados
por que somos tão intensos ?
Tão alinhavados ?
Por que temos medo do amor ?
Ele nos escolheu
mas será que nos libertou ?
Somos reflexo um do outro
quando te vejo
é a mim que contemplo
somos cúmplices
seu cálice transborda
em meu templo
talvez eu teria sido rasa
se você tivesse sido córrego
em vez de rio ou mar
sou sua sombra e espelho
onde quer que vá
Úrsula Avner
" Não me tire da solidão, se não puder me oferecer verdadeira companhia " ( Nietzsche )
terça-feira, 24 de julho de 2012
Amar é o verbo
urge o voo
de algo indecifrável
contrai veias
abre poros
ora taquicardia
ora quietude
vento sacode
as rimas que invento
em versos explode
meu intento
.
.
.
amar, amar, amar
Úrsula Avner
* imagem retirada do Google
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Um outro canto
Veja que te quero
Veja que te quero
em doses incertas
quando o amor estiver
desbotado
É tanto que te quero
que em mim sobeja
o amor que anelo
Úrsula Avner
* Queridos amigos e amigas, fiquei um bom tempo sem postar mas agora retorno, envolta da alegria
e prazer que a poesia é capaz de nos dar. Um abraço carinhoso a todos que sempre me visitam e prestigiam o que escrevo.
* fonte da imagem- Google sem identificação de autoria
sob luzes discretas
quando o sol ainda
estiver aninhado
Veja que te quero
em janelas abertas
quando o amor ainda
não estiver maculadoVeja que te quero
em doses incertas
quando o amor estiver
desbotado
É tanto que te quero
que em mim sobeja
o amor que anelo
Úrsula Avner
* Queridos amigos e amigas, fiquei um bom tempo sem postar mas agora retorno, envolta da alegria
e prazer que a poesia é capaz de nos dar. Um abraço carinhoso a todos que sempre me visitam e prestigiam o que escrevo.
* fonte da imagem- Google sem identificação de autoria
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
sábado, 14 de janeiro de 2012
Presença

contemplo hoje
da vida
nova face
nunca antes vista
e que jamais será
vista de novo
é preciso viver
cada momento como
um acontecimento essencial
tal qual
a queda de uma folha
o trajeto de uma lágrima
a agonia do sol no horizonte
ao fim de uma tarde avermelhada
que no dia seguinte
pode não se fartar de cor
e surgir domada
por um céu plúmbeo
em todo o seu vigor
Úrsula Avner
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terça-feira, 10 de janeiro de 2012
* das rosas vermelhas *
não falam
gritam
vestidas de gala
abrasam o tom
da pele
do céu do desejo
a paixão
vem como
mar caudaloso
cabe e não cabe
em qualquer lugar
hoje não coube em mim
sobejou
despejo
em camadas
ondas
sem freio
sem pudor
sem fim
Úrsula Avner
imagem : foto de Isabela Renault
* queridos amigos e visitantes estive ausente um bom tempo por motivos de saúde e trabalho mas estou voltando aos pouquinhos... Agradeço o carinho de todos em meu espaço e desejo um 2012 repleto de vitórias a cada um (a). Abraço terno.
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