arrasta pé
arrasta móvel
arrasta móvel
mulher arrasta
suplicante olhar
sobre o mar
arrasta o desejo
no coro do vento
que arrasta folhas
poeira no tempo
tempo arrasta
correntes
homens arrastam
a rede no mar
peixes saltam contentes
depois se arrastam
já não podem respirar
tem vida que arrasta
o medo da solidão
só se percebe
quando se alinha
ao chão
Úrsula Avner
* poema com registro de autoria
Belissimo poema, sobre vidas que se arrastam quase sem viver. Adorei
ResponderExcluirParabens
as vezes só damos valor nas coisas quando (infelizmente) já estamos a nos arrastar...
ResponderExcluirAmei o poema!
esmaques pra ti!
Ursula!
ResponderExcluirRetribuindo a visita e admirada com seu estilo. A perfeição que usa a imagem para reforçar a sua poesia...
É tão perfeito que não sabemos o que veio primeiro: as imagens que lhe dão inspiração ou a busca delas para a melhor representação dos seu sentimentos...
Lindo blog, inteligente, envolvente e criativo.
Beijos
Chris
Olá querida amiga. Lindo poema, gosto do estilo e sobretudo da intenção. É um prazer poder estar no seu cantinho, a música também ajuda... Tudo de bom e que a inspiração nunca falte. Obrigado por este bocadinho.
ResponderExcluirBoa noite minha poetisa preferida....
ResponderExcluirAmiga, eu descobri q a solidão é um estado da gente, isso significa q eu me amo e ñ consigo viver sem mim,rsrsrsrsrsr.
beijos maravilhooooooooooooosa.
Muito lindo !!!!
ResponderExcluir"Ama e faz o que quiseres.
Se calares, calarás com amor;
se gritares, gritarás com amor;
se corrigires, corrigirás com amor;
se perdoares,perdoarás com amor.
Se tiveres o amor enraizado em ti,
nenhuma coisa senão
o amor serão os teusfrutos."
(Santo Agostinho)
Desejo uma linda semana com muito amor, paz e carinho.
Abraços com todo meu carinho.
E os tombos são inevitáveis
ResponderExcluirA opção se dá pelo tempo
A duração do rastejar
Que seja pouco , pouco o tempo
necessário para reerguer
a estatura necessária
à felicidade !
Bela metáfora, Úrsula. Há momentos da vida que nos sentimos mesmo arrastadas e há pessoas cuja vida é um eterno arrastar...bonito. beijo.
ResponderExcluirÚrsula
ResponderExcluirTomara que quando se alinhe no chão,
não caia no vão
e de algum lugar surja alguém
que lhe dê a mão!
Belos versos, apesar de serem tristes, me inspiram a solidariedade! É de emocionar os ler com estas músicas de fundo! Penso em tantos que sofrem!
Que um centelha de luz que sai destas tuas lindas palavras e deste teu lugar tão especial possa aliviar àqueles que ainda não conseguiram ficar de pé!
Bj grande pra ti, minha doce e querida amiga!
Que nos levantemos, então, antes de nos arrastarmos. Devemos estar prontos para cada rasteira que levamos.
ResponderExcluirVc fez um up grade de poesia =0).
Beijos.
Muito bonito, mas a solidão arrasta-nos e transporta-nos para um estado de dor.
ResponderExcluirSolidão é ausência mesmo que seja de nós próprios.
Oi Úrusla. Belíssimo seu poema. Nostágico e verdadeiro.Estamos mesmo sempre a arrastar nossa solidão. Grata por seguir meu blog. Bjsss
ResponderExcluiressa linha e esse arrasto de correntes, tudo faz com que o poema tenha uma tristeza em si..a imagem tbm tem tudo a ver.Gostei Úrsula.
ResponderExcluirQueridos amigos (as) que sempre me visitam e registram aqui seu amável comentário, agradeço a cada um (a) pelo carinho expresso e em breve os visitarei também, assim que as tribulações diárias diminuirem. Bj a cada um (a) e grata pela compreeensão.
ResponderExcluirOi Úrsula! Seu estilo ímpar me arrastou e viu razões profundas nas raízes de seu poema!
ResponderExcluirParabéns, poeta!
Beijos
Mirse
Úrsula, minha amiga!
ResponderExcluirSou msm sua fã e de carteirinha!
Por isso me arrasto com satisfação até aqui.
Que bela construção!
Parabéns, bjs