eis que rompe o dia
invade meu estado de apagão
claridade estúpida
eis que sou sala vazia
lamentos em voz de multidão
garganta calejada e úmida
ruido surdo se alastra
palavras chegam tarde
em vozes moribundas
verso tímido a língua castra
palavras fazem alarde
morrem em valas profundas
Úrsula Avner
* imagem do Google
* poema com registro de autoria
OBS: Caros amigos(as) e visitantes, estou enfrentando problemas de saúde na família por isso ainda não tive tempo para responder aos últimos comentários feitos e para visitar os blogs que acompanho. Espero em breve poder retomar meus contatos com mais tempo. Um abraço a todos e obrigada pelo carinho.
Como era bom romper o dia, com ele trazer o sol, vencer este frio que veio com a noite,
ResponderExcluircomo era bom.
Tão forte, intenso, lindo!
ResponderExcluirMinhas palavras que morreram agora.
Então só digo que amei. =)
Beijos!
Úrsula
ResponderExcluirQue no Balanço do silêncio sempre a voz do teu coração fale mais alto!
Bj grande pra ti!
PS: espero que tudo se encaminhe da melhor maneira possível juntos dos teus afetos e que os Anjinhos iluminem os caminhos de vocês e os guiando por lugares mais traquilos e onde a saúde predomine! Se precisares de alguma coisa, estou sempre às ordens!
Belissimo poema Ursula! Nas idas e vindas virtuais me perdi de voce, mas que alegria o reencontro com voce e sua poesia. Estou te levando para minha barra lateral por uma questão de segurança :)
ResponderExcluirBeijos e otimo final de semana!
Chego aqui e vejo-me. Eu refletida nos teus versos; teus versos refletindo-se em mim.
ResponderExcluirObrigada pelos momentos de alegria, de contentamento por ver em ti, a poesia que eu amo e quero, em mim, ter.
Bjs, amiga.
Espero que não seja nada grave amiga.
ResponderExcluir...no balanço do silêncio tantas verdades são reveladas...
Bom fim de semana pra vc! Bjo!
Eis um belíssimo poema, Úrsula!
ResponderExcluirMaravilhada com sua poesia intimista, abundantemente lírica.
Lindos e ricos versos!
Beijos :)
H.F.
Lindo o poema!
ResponderExcluirQuanto ao problema de saúde, espero que tudo dê certo e que as melhoras logo aconteçam
beijo
Então, Úrsula, esses momentos são difíceis mesmo. Seu poema belo. Melhoras e força.Bj
ResponderExcluirAmiga,
ResponderExcluirEspero que todas as aflições passem rapidamente.
Sentiremos sua falta...
Super beijos,
Úrsula,
ResponderExcluirNo fim de tudo,
o ruído do mundo
desemboca no
silêncio.
Beijos,
Marcelo.
Amiga Úrsula,
ResponderExcluirAs vzs passamos por esses momentos de apagão, mas ainda assim é preciso ver Deus e tantos são os caminhos. Sua poesia é um deles, minha querida amiga.
Tudo vai ser da maneira que tem que ser. Conte comigo.
Bjs e fique com Deus!
Gostei do poema, amiga.
ResponderExcluirQue tudo se resolva bem com sua família.
Beijos.
Amiga, espero que tudo se resolva bem.
ResponderExcluirOlá Úrsula!
ResponderExcluirNo silêncio encontra-se a paz
por vezes a solidão é precisa
apenas sobrevive quem for capaz
de ver a vida de forma concisa
Adorei encontrar este seu espaço. Continuarei a comentar. Bom Domingo. Beijos Lusitanos.
Olá, Úrsula!
ResponderExcluirPrimeiro, torço para que os problemas de saúde sejam solucionados da melhor forma possível.
Quanto ao poema... lindíssimo! Rítmo e concisão preciosos. Sua poesia é absolutamente rica no que deve ser. Você é uma mestra.
Bjs e inté!
Boa noite amiga...
ResponderExcluirEu vim te visitar e me embriagar um pouco nas tuas poesias...
Um beijo grande.
Olá Úrsula!
ResponderExcluirBelo poema, onde impera o silêncio em que sempre nos encontramos!
Voltando devagar pelos mesmos motivos que o "P.S.", desejo melhoras e que sua poesia volter como sempre bela e valorosa!
Beijos
Mirse
Uricoté......é terra molhada
ResponderExcluirOuvi falar da campina que é morada
da moça de cabelo comprido
e que nunca amarrava seu cabelo negro.
Uricoté...Uricoté... é terra molhada
Da moça suada e ligeira
Que nunca amarrava seu cabelo negro
Uricoté..Uricoté...
Desejo muita saúde
Carinho
Manifesto meu agradecimento sincero a cada amiga (o) que registrou aqui palavras de carinho em relação a mim a ao que escrevo. Um abraço afetuoso em cada um (a).
ResponderExcluirO silêncio as vezes pesa em nossa alma e nos deixa assim, meio sem lugar. Mas é só por uns instantes. Depois tudo volta para lugar. Adorei Úrsula. Bjsss
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