sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

* No balanço do silêncio *




eis que rompe o dia

invade meu estado de apagão

claridade estúpida


eis que sou sala vazia

lamentos em voz de multidão

garganta calejada e úmida



ruido surdo se alastra

palavras chegam tarde

em vozes moribundas


verso tímido a língua castra

palavras fazem alarde

morrem em valas profundas


Úrsula Avner


* imagem do Google
* poema com registro de autoria
OBS: Caros amigos(as) e visitantes, estou enfrentando problemas de saúde na família por isso ainda não tive tempo para responder aos últimos comentários feitos e para visitar os blogs que acompanho. Espero em breve poder retomar meus contatos com mais tempo. Um abraço a todos e obrigada pelo carinho.

21 comentários:

  1. Como era bom romper o dia, com ele trazer o sol, vencer este frio que veio com a noite,
    como era bom.

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  2. Tão forte, intenso, lindo!

    Minhas palavras que morreram agora.

    Então só digo que amei. =)

    Beijos!

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  3. Úrsula

    Que no Balanço do silêncio sempre a voz do teu coração fale mais alto!

    Bj grande pra ti!

    PS: espero que tudo se encaminhe da melhor maneira possível juntos dos teus afetos e que os Anjinhos iluminem os caminhos de vocês e os guiando por lugares mais traquilos e onde a saúde predomine! Se precisares de alguma coisa, estou sempre às ordens!

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  4. Belissimo poema Ursula! Nas idas e vindas virtuais me perdi de voce, mas que alegria o reencontro com voce e sua poesia. Estou te levando para minha barra lateral por uma questão de segurança :)
    Beijos e otimo final de semana!

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  5. Chego aqui e vejo-me. Eu refletida nos teus versos; teus versos refletindo-se em mim.
    Obrigada pelos momentos de alegria, de contentamento por ver em ti, a poesia que eu amo e quero, em mim, ter.
    Bjs, amiga.

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  6. Espero que não seja nada grave amiga.

    ...no balanço do silêncio tantas verdades são reveladas...

    Bom fim de semana pra vc! Bjo!

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  7. Eis um belíssimo poema, Úrsula!
    Maravilhada com sua poesia intimista, abundantemente lírica.

    Lindos e ricos versos!

    Beijos :)
    H.F.

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  8. Lindo o poema!
    Quanto ao problema de saúde, espero que tudo dê certo e que as melhoras logo aconteçam
    beijo

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  9. Então, Úrsula, esses momentos são difíceis mesmo. Seu poema belo. Melhoras e força.Bj

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  10. Amiga,
    Espero que todas as aflições passem rapidamente.
    Sentiremos sua falta...
    Super beijos,

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  11. Úrsula,


    No fim de tudo,
    o ruído do mundo
    desemboca no
    silêncio.








    Beijos,








    Marcelo.

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  12. Amiga Úrsula,
    As vzs passamos por esses momentos de apagão, mas ainda assim é preciso ver Deus e tantos são os caminhos. Sua poesia é um deles, minha querida amiga.
    Tudo vai ser da maneira que tem que ser. Conte comigo.
    Bjs e fique com Deus!

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  13. Gostei do poema, amiga.
    Que tudo se resolva bem com sua família.
    Beijos.

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  14. Olá Úrsula!

    No silêncio encontra-se a paz
    por vezes a solidão é precisa
    apenas sobrevive quem for capaz
    de ver a vida de forma concisa

    Adorei encontrar este seu espaço. Continuarei a comentar. Bom Domingo. Beijos Lusitanos.

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  15. Olá, Úrsula!

    Primeiro, torço para que os problemas de saúde sejam solucionados da melhor forma possível.

    Quanto ao poema... lindíssimo! Rítmo e concisão preciosos. Sua poesia é absolutamente rica no que deve ser. Você é uma mestra.

    Bjs e inté!

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  16. Boa noite amiga...
    Eu vim te visitar e me embriagar um pouco nas tuas poesias...
    Um beijo grande.

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  17. Olá Úrsula!

    Belo poema, onde impera o silêncio em que sempre nos encontramos!

    Voltando devagar pelos mesmos motivos que o "P.S.", desejo melhoras e que sua poesia volter como sempre bela e valorosa!

    Beijos

    Mirse

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  18. Uricoté......é terra molhada
    Ouvi falar da campina que é morada
    da moça de cabelo comprido
    e que nunca amarrava seu cabelo negro.
    Uricoté...Uricoté... é terra molhada
    Da moça suada e ligeira
    Que nunca amarrava seu cabelo negro
    Uricoté..Uricoté...
    Desejo muita saúde
    Carinho

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  19. Manifesto meu agradecimento sincero a cada amiga (o) que registrou aqui palavras de carinho em relação a mim a ao que escrevo. Um abraço afetuoso em cada um (a).

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  20. O silêncio as vezes pesa em nossa alma e nos deixa assim, meio sem lugar. Mas é só por uns instantes. Depois tudo volta para lugar. Adorei Úrsula. Bjsss

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