Partiste
lépido sem despedida
do meu regaço fugiste
deixaste-me
solitário e triste
gotejando a dor da partida
Quisera aninhar-te
em meu colo
afagá-lo em minhas mãos
só mais um instante
contemplar o silêncio
de tuas asas
o pulsar galopante
do teu coração
sentir tua respiração
ofegante
Invejo tua liberdade
que em mostrar-me insiste
o quanto sou chão
em mim subsiste
a lembrança da tua canção
serena e incisiva
abaulando no peito
segredos inescrutáveis da vida
Úrsula Avner
* poema com registro de autoria
* Imagem do google
Nós e nossos pássaros reais ou imaginários, que nos fazem voar... Que bonito, Úrsula.
ResponderExcluirBeijo.
Um belo poema que exala ternura. Adoro vir aqui e me encantar com sua sempre poesia.
ResponderExcluirBjs
Que lindo poema, maiga. a liberdade é tudo.
ResponderExcluirVenha neste vou, e pouse no blog.
te espero.
http://sandraandradeendy.blogspot.com/
venha para Poetas um voo libre.
Com muito carinho
Sandra
linda poesia!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirParabéns!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Linda imagem, lindos versos, a liberdade que nos faz voar, beijo.
ResponderExcluirLindo!!!
ResponderExcluirPoesia, ternura, sensibilidade, emoção!!!
Beijos Poeta!
AL
Quem parte leva de nós muitos momentos que poderiam ter sido, e nunca serão.
ResponderExcluirPor isso saudades de um amor são tão intensas, e vibram em nós como tempestades.
Um final de semana de muitos sorrisos.
Lindo, Úrsula! O tipo de poema que dá vontade de ir lendo até alcançar essa paz, mesmo triste, mas sábia de saber deixar o outro bater as próprias asas.
ResponderExcluirBeijos!
Olá Úrsula!
ResponderExcluirPousa em minhas mãos por instantes
deixa um pouco das suas asas em mim
partilha os seus cantos inebriantes
fala-me das belas flores do jardim
Bom fim de semana. Beijos.
Bom dia minha poetisa...
ResponderExcluirEsse poema caiu como a uma luva no momento em q me encontro...
Meu amor criou asas e se foi,porém uma imensa vontade de alçar voos e viajar por caminhos novos me invadiram a alma,isso significa q a vontade de ser feliz é maior...
Ñ há nada q o tempo ñ cure...E todo amor é bem vindo mesmo q ñ vivido em toda a sua intensidade.
Um beijo grande
Extrema sensibilidade demonstrada no poema.
ResponderExcluirAninhado no colo, sim, mas podendo voar.
Um beijo.
Nossa Úrsula! Esse poema me levou às lágrimas!
ResponderExcluirMaravilhoso e super sensível.
Parabéns, poeta!
Beijos
Mirse
Que bom poder sentir, apreciar e tocar, depois temos que deixar voar, paz.
ResponderExcluir"No fim tu hás de ver que as coisas
ResponderExcluirmais leves são as únicas que o vento
não conseguiu levar:
um estribilho antigo,
um carinho no momento preciso,
o folhear de um livro de poemas,
o cheiro que tinha um dia
o próprio vento"
(Mário Quintana)
Desejo um lindo dimingo com muito amor, paz e carinho.
Abraços com todo meu carinho.
Linda demais essa poesia, um sentimento de abandono, mas escrito com sutileza.Parabéns.Arnoldo Pimentel
ResponderExcluirA todos (as) os (as) amigos (as) que me visitaram e aqui deixaram o registro de seu carinho em relação a mim e ao que escrevo, meus sinceros agadecimentos. Sejam sempre bem vindos ! Bj a cada um (a) com carinho.
ResponderExcluirHoje é domingo, dia em que posso bater minhas frágeis asas com mais liberdade e pousar por mais tempo nos blogues dos amigos.
ResponderExcluir"Invejo tua liberdade
que em mostrar-me insiste
o quanto sou chão"
Úrsula, apaixonei-me pelo seu poema. Esse recolher as próprias asas num sentir contido, esse transformar o vendaval da partida em brisa poética... A verdade é que eu admiro muito os seus escritos.
Bjs e inté!
Úrsula,
ResponderExcluirPalavras-como-ninho.
Beijos,
Marcelo.