sábado, 27 de novembro de 2010

* Vermelha visão *

tela: Bete Brito


em campo aberto
um mar de tulipas
forra meus olhos
de esplendor
tulipas vermelhas
ruborizam
a terra calejada
quando vem o crepúsculo
aí fica tudo carmim
de uma cor escandalosa
que não cabe mais em mim

Úrsula Avner

13 comentários:

  1. [também as mãos da terra sabem escolher a cor de seu sangue, que as faz e refaz, renascer dentro do rigor das estações]

    um imenso abraço, Úrsula

    Leonardo B.

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  2. Maravilha, Úrsula!

    São tulipas vermelhas, como as cores do Natal.
    Crepúsculo, tulipas e carmim...imenso vermelho!

    Beijos, poetisa!

    Mirze

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  3. Vermelho vivo ! -Belíssima a tela - belíssimos os versos ! - Parabéns !

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  4. São muitas as maravilhas que a natureza nos mostra, e essa é uma delas, bem celebrada no poema.

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  5. Bendito o arroubo da cor que nos toma e escandaliza, eis a vida, no tom carmim!

    beijos

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  6. Das cores que cabem tanto, o vermelho que nos afunda no rubor.

    Lindo!
    Beijo, flor.

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  7. Bela inspiração Úrsula... Que me remete a um renovo esplendoroso!
    Bjs poéticos!

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  8. querida Úrsula, as tuas palavras sempre acompanham uma leveza e paz, devem ser de ti pessoa leve. Beijos!

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  9. Querida, Úrsula,

    A natureza sempre nos colore e comove e vc capta essa coloração como ninguém.
    Bjão e linda semana de mta paz

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  10. "aí fica tudo carmim
    de uma cor escandalosa
    que não cabe mais em mim"
    Muito belo!
    Um beijo.

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  11. Obrigada a cada amigo, amiga e visitante pelo comentário aqui postado. Um abraço a cada um(a).

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