Quando o bocejo vem
com ele um hálito de poesia
fio de navalha corre pelo corpo
retesa membros
cerra as janelas da alma
encerra o dia
ao solavanco de estrelas
desponta a noite
tão senhora de si
perscruta pensamentos
aprisiona em quarto escuro
versos que não desabrochei
adormecidos sob os olhares atentos
do que ainda não (desen) cantei
Úrsula Avner
* imagem do Google
Úrsula, tem razão - às vezes o poema está pronto e nem sabemos...
ResponderExcluirBoa percepção!
Vesos que nao desabrochei, adormecidos por olhares atentos ....Esta fraese fixou meu pensamento ..
ResponderExcluirbeijinho
Miriam*
Lindo, Úrsula!
ResponderExcluirQuando não desabrocha a poesia, embora pronta, só fata rehar!
Beleza de poama!
Parabéns, poeta!
Beijos
|Mirse
Úrsula,
ResponderExcluirQue delícia essa poesia adormecida, que certamente, ao raiar do dia vai desabrochar.
Beijos da sua fã.
Um poema tão bonito e expressivo, que só quem vive isso pode senti-lo melhor. Gostei muito. bj
ResponderExcluirMuito obrigada pela visita e pelas palavras deixadas no meu "Ortografia". Virei aqui mais vezes.
ResponderExcluirUm beijo
acho q já postei, mas digo de novo, adorei esse poema.
ResponderExcluirO seu poema está muito bem escrito
ResponderExcluire é de agradável leitura.
Bjs
"Que seja eterna a vitória dos seus dias,
ResponderExcluirmesmo quando eles lhe derem
a impressão de fracasso.
E nunca se esqueça que atrás das nuvens
sempre existirá sol."
(desconheço o autor)
Hoje passando para desejar um lindo final de semana com muito amor e carinho
Abraços do amigo Eduardo Poisl
Úrsula
ResponderExcluirSabe o que tem acontecido comigo ultimamente? Basta eu me deitar que o poema surge, quase pronto. Se não me levanto correndo e deixo pra amanhã, ele vai embora e não volta... É mesmo um mistério o fazer poético. Beijos.
Olá querida... De passagem aqui admirando seu trabalho... Deixo meu carinho e passa no meu blogg tem um selo pra vc linda! bjinhos http://anjoversoazul.blogspot.com/ Vania
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