sábado, 14 de novembro de 2009

* Perplexidade *

susto na fala
tonicidade no olhar
borboleta tonta paira
beija a corola de uma dália
flor dadivosa
menina manhosa
drapeja até o engulho
repele a borboleta com orgulho

há uma força oculta
no seio da pétala
não propalada pela boca
que a reprime
percebida porém pelo olhar
que a resume

Úrsula Avner

* poema com registro de autoria
* imagem do Google- sem informação de autoria

12 comentários:

  1. Lindo, Úrsula!

    "Há uma força oculta" dentro do poema!

    Unindo o todo ao pensamento lírico!

    Beleza!

    Beijos

    Mirse

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  2. Hermosos versos..

    Un beso


    Un abrazo
    Saludos fraternos...

    Que disfrutes del fin de semana..

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  3. Querida Úrsula,

    Só mesmo um olhar sensível percebe a força oculta.
    Belo, mt belo!
    bjs e bom fds.

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  4. Mirse, é sempre adorável sua visita e seus comentários atentos e delicados me alegram. Bj ;

    Adolfo, obrigada pelo carinho sempre presente. Um abraço ;

    Ira, sua presença me alegra e motiva. Obrigada pelo amável comentário. Bj.

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  5. É de se notar que tens fixação pela bichana insetal. E ela vos retribui em poesia. Parabéns às duas!

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Oi Henrique,

    de fato você acertou em cheio... Adoro borboletas, esta metáfora dos poetas. Um abraço e obrigada pelo carinho.

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  8. Úrsula

    Há um força oculta em todos nós, não propalada pela boca, mas expressa no olhar!
    Lindo, muito lindo!


    O Henrique roubou a minha fala...rsrsrs...ia dizer que tu gosta muito de borboletas, vejo na escrita e nas figuras que tu seleciona! São lindas mesmo, talvez sejam elas que emprestem as asas para as tuas palavras voarem!!!
    Que te inspirem sempre...

    Bj grande pra ti, Amiga querida!

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  9. Querida Wania, sua amabilidade e gentileza nas palavras sempre me alegram. Obrigada pelo carinho e quanto ás borboletas, são mesmo minhas miores aliadas na poesia e na vida. Adoro borboletas ! Bj.

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  10. Quanta sensibilidade em tua lírica...
    Encanta-me !
    Beijo em ti.

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  11. Úrsula,



    Pouso manso.


    Costura feminina no bordar palavras. Com drapejado e tudo.








    Beijos,










    Marcelo.

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  12. Voar...voar...
    e depois do vôo
    ter onde pousar
    Pouso leve.

    Lindo!

    Beijos

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